CRUZ DA VIDA OU CRUZ DA MORTE



Olhamos para a Cruz, Senhor, e é-nos difícil perceber que ali se esconda o amor compassivo de um Deus que nos que libertar da violência e do caos… Conhecemos a cruz castigo, a cruz martírio, a cruz preço a pagar por Cristo a um Deus que não se deixa apaziguar se não vir sofrimento e humilhação. Mas nesta cruz, Senhor, ninguém paga nada a ninguém, porque o Pai e o Filho conspiram ambos no mesmo sentido e voltam a soprar sobre este mundo à beira do caos o hálito criador do Espírito, para que tudo e todos sejam recriados. Nesta cruz, Senhor, está patente a omnipotência de um amor, que manifesta a sua grandeza máxima quando perdoa. Um perdão que ninguém poderia imaginar tamanha é a sua gratuidade. Um perdão que em ti, ó Pai, é solicitude incomensurável, no Filho é solidariedade inaudita e no Espírito é criação renovada. Um perdão que é conversão radical, para que em nós volte a reflectir-se, Senhor a tua Glória. Um perdão que faz desta cruz uma árvore da vida e desse Calvário um jardim de delícias, onde volta a ser celebrada a Ceia da Aliança, que nos garante a Ressurreição e a Vida.




In , Rezando ao Pai pelo Filho no Espírito

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