E se EU agora te quisesse pedir mais do que me tens dado, o que poderia esperar de ti?!


Sabes, pergunto-te isto porque finalmente te apanho parada!
É bom ter-te aqui assim, parada...
Há quanto tempo…
E se EU agora te quisesse pedir mais do que me tens dado,
o que estarias disposta a dar-me? Sabes bem que não quero “coisas”.
Quero-te a ti! Porque te amo.
Mas não te roubo de ti próprio! Só tenho de ti o que me deres.
Vá lá… Sejamos sérios! Quero viver contigo uma relação de verdadeiro Amor,
e para isso temos que ser verdadeiros um com o outro desde o princípio.
De que projectos da tua Vida serias capaz de abdicar por mim?
E que projectos serias capaz de sonhar comigo?
Deixas-me sonhar contigo?...
Até onde me deixarás levar-te?
Será que tens que ser sempre tu a decidir a direcção dos passos que damos juntos?!
Quando me darás mais espaço para poder ter iniciativas na tua Vida?
Não te faço mal, ainda não entendeste?!
Estás disposta a arriscar alguma coisa por causa de mim?
Tens coragem de colocar a ti próprio perguntas e dúvidas em meu Nome?
Tens a ousadia de te deixares pôr em causa por mim,
ou continuarei sempre reduzido a um “amigalhaço” teu?!
Gostava de ir mais longe contigo…
Gostava que saíssemos desta monotonia morna
em que me dás sempre apenas umas migalhas do teu amor
e da tua atenção, mas nunca me pões realmente nas mãos o destino dos teus dias!
Não confias em mim…
Pergunta àqueles que em mim confiam de verdade,
pergunta-lhes se alguma vez os defraudei!
Procura alguém que viva em profunda intimidade comigo
e pergunta-lhe se alguma vez a deixei mais triste, pobre ou infeliz!
Nunca fiz mal a ninguém…
Seguir-me nunca conduz ao vazio, e amar-me nunca acaba em fracasso.
Tem é que ser em Verdade!
Vá lá, diz-me o que posso esperar de ti?
O que posso esperar mais de ti?
Amo-te demais para aceitar ser apenas o teu “amiguinho” do costume
que diz umas coisas giras num ou noutro momento bem passado…
Amo-te demais para desistir de ser teu inteiramente!
Mas, para isso, tens que querer ser meu também.
É uma História de Amor, percebes?
O que posso esperar de ti?...

Jesus

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A Estrada do Teu Encontro


A vida é uma estrada.
Partir
Do dia que se nasce precisa partir sempre, sair do presente, projectando-se no futuro.
Caminhar.
Não podemos parar porque a vida continua.
O importante é caminhar na estrada, ainda que difícil, para a meta.
A vida procura uma meta.
Se a meta não existe, vem a apatia, o desespero, o fracassar.
O futuro está diante de nós e convida a caminhar com esperança.
Cristo apresenta-se na tua vida como aquele que te lança nesta maravilhosa aventura e te faz partir.
É o teu caminho, a tua meta.
Cristo: Caminho Verdade e Vida.
O caminho do cristão: um encontro com Cristo;
do desconforto à alegria,
do medo à coragem,
da surdez à escuta,
da cegueira ao reconhecimento
Da fuga ao testemunho.

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A Fonte da Alegria


Um homem andava sempre muito triste. Um dia, quando vagueava sozinho pelos campos, a pensar apenas em desgraças, encontrou um jovem pastor. Este tinha um rosto sorridente e, ao olhar para o desconhecido, perguntou-lhe:
- Porque é que andas assim tão triste?
Ele respondeu:
- Porque me sinto imensamente só.
Disse o pastor:
- Eu também ando todo o dia sozinho e não sou uma pessoa triste.
- Então qual é o segredo da tua alegria?
- Tenho um companheiro invisível: Jesus Cristo! Sinto que Ele me ama e anda sempre comigo.
- E será que ele também me ama?
O pastor respondeu:
- Vês além a nossa aldeia? Vês as casas e as janelas?
- Vejo tudo isso.
- Então repara que todas as janelas, mesmo as mais pequenas, são todos os dias beijados pela luz do sol. Talvez tu andes triste porque ainda não abriste a tua janela ao sol, que é Jesus Cristo.

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Akli, o Princípe do Deserto



— Mãe, já não sou uma criança — disse Akli. — Quero ir buscar a minha espada a casa do tio, na cidade.
— És demasiado novo, filho. Para chegares à cidade, tens de atravessar o deserto. Se fores sozinho, arriscas-te a encontrar os Kel Essuf, esses génios malvados e horrendos como monstros.
— Mas eu não tenho medo deles — objectou Akli.
Como o pai não estava em casa e a mãe não o proibira de ir, Akli decidiu pôr-se a caminho. Procurou, então, Abdallâh, um beduíno que conhecia todos os trilhos.
— Levas-me até ao meu tio, Abdallâh? Quero ir buscar a minha espada.
— És demasiado jovem para teres uma espada e nem sequer tens uma moeda para me dar. Põe-te a andar!
Akli não se deixou desencorajar e pediu a um camelo:
— Azumar, leva-me à cidade, já que gostas tanto de viajar.
— Estou velho demais — respondeu o camelo.
— Dar-te-ei uma sela de prata — prometeu Akli.
Ao ouvir estas palavras, Azumar ficou radiante e aceitou a proposta do rapaz, que pensou para consigo: “Que camelo mais pateta! Acreditou mesmo que vou dar-lhe uma sela de prata. Como é fácil enganá-lo.”
Quando já viajavam há três horas, Akli avistou um génio. Era escuro como madeira queimada e ameaçou:
— Ou me dás de beber ou não te deixarei passar!
Akli só tinha um cantil de água. Não podia dá-lo ao génio. Então, teve uma ideia. Pôs-se a cantar a canção mais triste que conhecia. Ao ouvi-la, o monstro começou a chorar. Em breve, chorava tão copiosamente que bebeu todas as suas lágrimas e acabou por deixar passar o rapaz.
— Como vês, Azumar — disse Akli, algum tempo depois — já sou um homem. Não tive medo. Sou o grande príncipe do deserto.
— Não te alegres antes do tempo, meu rapaz — advertiu o camelo. — Ora vê o que vem lá.
A areia mexeu-se. Um outro génio avançou, do tamanho de uma nuvem.
— Ou me fazes rir ou não te deixo passar!
Akli ficou atrapalhado. Não conhecia nenhuma história que fizesse rir um génio. Este pareceu zangar-se. Então, o camelo aproximou-se dele e começou a lamber-lhe os dedos dos pés. O génio desatou a rir e deixou-os passar.
Um pouco mais à frente, aproximou-se um outro génio, maior do que uma duna.
— Ou me metes medo ou não te deixo passar!
Akli ficou novamente atrapalhado. Não conhecia nenhuma história que metesse medo a um génio. O camelo aproximou-se do monstro e virou-se de costas para ele. Bruscamente, expeliu do traseiro uma enorme quantidade de ar, que soou como um tiro de espingarda.
O génio, apavorado, deu um grito e deixou-os passar.
— É a segunda vez que te salvo — comentou Azumar, algum tempo depois. Penso que mereço bem a minha sela de prata.
— Claro que mereces. És como um irmão para mim — respondeu Akli, fazendo-lhe festas.
De repente, Azumar deu um grito de alegria:
— Olha! Conseguimos! Chegámos à cidade.
Akli nunca tinha visto uma cidade tão grande, com tantas coisas para comprar. Tinha duas pequenas moedas no bolso e com elas comprou um grande bolo de mel para si e um mais pequeno para o camelo.
— E a minha sela de prata? — perguntou Azumar.
— Compro-ta mais tarde. Prometo! — respondeu Akli.
Enquanto comia o bolo, o rapaz pensava: “Deixa-o sonhar. É tão fácil enganá-lo.”
Akli foi visitar o tio, que ficou surpreendido de o ver.
— Os teus pais deixaram-te viajar sozinho pelo deserto, com a tua idade? — perguntou-lhe.
— Deixaram. Na minha aldeia todos sabem que já sou um homem.
O tio deu-lhe, então, uma bela espada, ornamentada com duas pedras azuis como o céu.
Nessa mesma noite, deitado numa esteira, Akli adormeceu tranquilo, com a espada apertada contra si. Azumar dormiu ao relento, preso a uma corda, mas não estava triste.
— De certeza que amanhã receberei a minha sela — pensava, fechando os olhos docemente.
No dia seguinte, Akli agradeceu ao tio as suas hospitalidade e oferta, e montou Azumar. No deserto, o vento soprava sem parar e Akli divertiu-se a aparar os grãos de areia com a espada.
— Não te alegres antes do tempo — avisou o camelo. — Vê só o que vem aí.
De repente, levantou-se uma tempestade de areia. Os génios tinham-se escondido porque têm sempre pavor do vento. Como haviam de avançar e descobrir o trilho na areia? Mas Azumar era forte e corajoso. Não fraquejou e seguiu, determinado, em frente.
— Acho que mereço bem a minha sela de prata — gritou para Akli, por entre as rajadas de vento.
À noite, o rapaz chegou ao acampamento.
— Obrigado, Azumar. Dava-te uma lua de prata, se pudesse. Adeus! — despediu-se.
E fugiu, envergonhado.
Desapareceu tão depressa que o camelo nem teve tempo de replicar.
Akli correu em direcção à tenda, a fim de mostrar a espada ao pai e aos outros homens.
O pai sorriu-lhe. Serviu-lhe chá e pediu que contasse a viagem. Akli relatou tudo o que se passara e os homens ouviram-no com atenção. Quando terminou o relato, o pai disse-lhe :
— Estou orgulhoso de ti, filho. Mereceste bem a tua espada. Aproxima-te, quero dar-te uma prenda.
O pai ofereceu-lhe uma sela, mais branca e brilhante do que a lua. Akli ficou surpreendido com o presente, mas compreendeu logo o significado do gesto do pai. Saiu da tenda e foi colocar a sela docemente no dorso de Azumar, que entretanto adormecera.

Carl Norac
Akli-Prince du Désert
Paris, l’ecole des loisirs, 2006

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Três irmãos


Numa página, parcialmente rasgada, de um velho almanaque era possível ler uma pequena história que envolvia três irmãos com nomes estranhos: Não Quero, Não Posso e Vou Experimentar. Mais do que nomes, eram posicionamentos diante da vida. O primeiro deles estava de mal com o mundo. Amargo, o seu único ângulo de visão era a crítica e, por isso, rejeitava qualquer proposta que surgisse dos outros. Ele era do contra. Não sabia exactamente porquê, mas era. Na realidade, era contra si mesmo. Por se negar a resolver os seus problemas, diante de qualquer sugestão, assinava Não Quero. O segundo irmão – o do meio – não tinha esse pessimismo todo, mas também não assumia com garra os desafios. Com medo de fazer má figura, excluía-se: Não Posso. E a sua vida decorria com incrível mediocridade, sem sal nem açúcar, sem trovoadas nem sol. A sua auto-imagem era negativa. Evidentemente, ele não gostava de si. Já com o terceiro irmão, tudo era diferente. Não era melhor, nem mais inteligente ou criativo que os seus dois irmãos. Mas ele arriscava. Algumas vezes, dava-se mal, mas isso não o desanimava. Como tinha uma boa auto-estima, aproveitava o erro como experiência e triunfava.

O pior fracasso é não tentar por medo. Todas as pessoas têm um compromisso com a luta. A vitória nem sempre depende de nós, mas a luta sim. É esta que proporciona dignidade à vida. Nunca devemos dizer «não quero» e, muito menos, «não posso». Diante de qualquer desafio, respire fundo, acumule energia, confie em Deus e diga com toda a confiança: «Vou experimentar!»

In, Histórias de Vida, Paulinas 2010

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Quem é?


A pedido de muitas família (uma), aqui vai um "Quem é?".
Espero que descubram, uma dica: procurem no livro dos Juízes, do Antigo Testamento.

Uma profetiza chamada por Deus para libertar o seu povo da escravidão dos Cananeus. Dinâmica e forte, encorajou um dos guerreiros Israelitas dizendo:

"Levanta-te! Este é o dia em que o Senhor entregará os inimigos na tua mão! Porventura o Senhor não vai à tua frente?"

E de facto, naquele dia, um dos guerreiros Israelitas, venceu o chefe inimigo, cravando-o no chão com um prego e um martelo.

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Vós sois o sal da terra


Olá minhas amigas!

Ontem demos início às tardes de oração deste ano, sob o tema: Vós sois o sal da terra! Vós sois a luz do mundo. Isto porque este ano as tardes de oração vão-se basear nos temas das várias jornadas mundiais da juventude. Alguém se lembra de que ano era este tema?

Disse João Paulo II aos jovens:

“Queridos jovens! Permanece viva na minha memória a lembrança dos momentos extraordinários que juntos vivemos em Roma, durante o Jubileu do ano 2000, quando viestes em peregrinação ao túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo. Em longas filas silenciosas, fostes cruzando a Porta Santa e preparastes-vos para receber o sacramento da Reconciliação; depois, tanto na Vigília nocturna como na Missa da manhã seguinte em Tor Vergata, vivestes uma experiência espiritual e eclesial intensa; revigorados na fé, regressastes a casa com a missão que vos confiei: tornar-vos, nesta aurora do novo milénio, testemunhas corajosas do Evangelho.”

Que sabor queres dar ao mundo?

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Obrigada pela Tua Confiança

As coisas mais belas do mundo não podem
ser vistas ou tocadas: sentimo-las no coração.
A Tua confiança em mim
é uma destas coisas: não a vejo
nem a toco, mas sinto que me envolve
e alívia os meus medos e dúvidas.
Tu encontras a maneira discreta de resolver
as confusões da minha inquietação.
Sinto uma grande necessidade de To dizer,
porque És a minha Rocha.
Um grande obrigada!

(in De coração, Obrigado!, Paulinas, 2010)

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Conquista o impossivel...

Se tu queres conquistar o impossivel... então acredita profundamente em ti e nas tuas potencialidades... (vê este video)

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Parabéns Irmã Gorete


Hoje Irmã Gorete celebra o dom da vida! Muitas felicidades por mais um ano e que Deus continue a iluminar a sua vida.

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