Encontro de Jovens













Nos dias 10 e 11 deste mês tivemos um encontro de jovens na nossa comunidade do Funchal.
Eram três jovens da paróquia da Ponta do Sol onde realizamos a Semana Bíblica que vieram pela primeira vez á nossa casa, pois desejavam conhecer melhor a nossa missão e congregação.
Reflectimos sobre Mestra Tecla, uma Apostola do nosso tempo e fizemos uma experiência concreta de apostolado; distribuímos os livrinhos com as promoções da campanha de Natal à saída da missa, na Igreja do Colégio.
Apesar da dificuldade que sentiam no acolhimento de algumas pessoas, aperceberam-se que estas mesmas dificuldades já as primeiras irmãs experimentaram no início da congregação.
Partiram muito contentes e desejosas de voltarem novamente para outra aventura…

E tu? Gostarias de participar nalgum encontro de formação?

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Último Dia do Campo


Hoje, dia 6 de Agosto, acordamos por volta das oito horas. Iniciamos este dia com a oração da manhã, em que fomos convidadas a viver durante este dia a atitude do cuidado. Ainda ensonadas fomos tomar o pequeno-almoço. Depois disso decidimos terminar a visão do filme que tínhamos iniciado no dia seguinte: "Jardim Secreto". A história de uma menina indiana que perde os pais num terramoto. Ao longo do filme fomo-nos identificando com algumas das personagens do mesmo. Seguidamente celebramos a Eucaristia presidida pelo padre José Miguel. Terminada a Eucaristia fomos almoçar todos, juntamente com o padre e alguns seminaristas. Após o momento do convívio cada equipa efectou a tarefa que lhe estava destinada. Em seguida fizemos as nossas malas, uma vez que teríamos que ir embora por volta das cinco horas. Da parte da tarde as irmãs levaram-nos a passear um pouco na zona do Oriente. Seguiu-se a despedida que tanto nos custou. Foi uma semana espectacular que iremos sempre recordar. O nosso Muito Obrigada a toda a comunidade das Filhas de São Paulo.

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5º Dia



No dia de hoje levantamo-nos um pouco cansadas... Querem saber porquê? Porque no dia anterior estivemos até à 1h30m na piscina, foi muito divertido!

Um pouco cansadas, mas lá nos levantamos, tivemos a oração da manhã e o pequeno-almoço para termos energia para o trabalho missionário, assim foi passada a manhã. Pela tarde, depois de um almoço delicioso, estivemos a ensaiar os cânticos e seguidamente relaxamos um pouco com o filme "Jardim Secreto". Concluímos a tarde com a Eucaristia. Esta noite fomos jantar a casa da comunidade das Filhas de São Paulo, a ementa foi: Lasanha. Após o jantar assistimos ao filme: Iris a viciada, o qual foi realizado por todas as jovens do campo de férias. Já bastante tarde, realizámos a nossa vigília de oração e depois fomos dormir pois estavamos muito cansadas.

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Quarto Dia


Começou mais um dia e desde cedo a atitude doa dia, sentido crítico, foi utilizada, mais do que nunca, quando as filmagens do nosso filme iniciaram. Este demonstrou, de facto, ser um trabalho árduo e cansativo, mas acima de tudo o quão importante é a atenção, a disponibilidade, a simplicidade e o sentido crítico para com o outro. Quando as filmagens terminaram, assim como o almoço, fomos divididas para diferentes sítios e missões. Enquanto umas permaneceram em casa, outras saíram e houve até quem se desse ao luxo de conhecer diferentes locais em Lisboa. As que permaneceram em casa, ajudaram no armazém e outras na secretaria, com a sorte de no final se refrescarem, dar um mergulho na piscina. As que sairam: uma foi fazer entregas e conhecer Lisboa, outras foram ajudar na livraria enquanto outras foram para o "Blulab", uma produtora, onde o nosso filme foi editado e foram gravadas as vozes off. Aqui tivemos também a oportunidade, a grande excitação, de conhecer o actor Rui Paulo. Nesta noite partilhamos as nossas aventuras, as nossas missões. Pensamos que a noite terminara após a oração da noite, mas... A surpresa da noite foi: após a procura de dois calendários por cada uma de nós, à uma da manhã, fomos entrando para a piscina, onde tínhamos que procurar uma pequena pedrinha. Acima de tudo foi um excelente dia para todas!

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O terceiro dia


Mais um dia passou neste campo de férias vocacional das Filhas de São Paulo. O dia para nós começou bem cedo. O Relógio marcava seis horas quando nos levantámos. Deixando para trás as poucas horas de sono, preparamo-nos para mais um grande dia. Hoje fomos convidadas a viver a atitude da simplicidade. O dia foi bastante diferente dos restantes... Fizemo-nos à estrada, caminhando em busca do nascer do sol. Já no local escolhido: o Parque do Prior Velho, fizemos juntas a nossa oração da manhã. Fomos convidadas pela irmã Sofia a passear sozinhas alguns minutos para melhor nos prepararmos para acolher tudo o que o dia de hoje nos reservava. Acabada a oração da manhã regressamos a casa onde tomamos o pequeno almoço. De seguida preparamos tudo para continuarmos o trabalho do dia anterior, que iria conduzir a um filme. Divididas as tarefas, mãos à obra.

Pelas 13h fomos almoçar. Depois de almoçar voltamos ao nosso trabalho e começamos já a gravar algumas cenas. O tempo voou... Por volta das 17 e 30h fomos lanchar. Em seguida retomamos as nossas tarefas até à hora da Eucaristia. Esta seguiu-se do jantar, ao qual se sucederia o momento da oração da noite. Depois cuidamos da nossa higiene e fomos descansar para estarmos bem no dia seguinte, sem sono, para dar o nosso máximo!!!

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Segundo Dia de Campo de Férias


No segundo dia no campo de férias cá em Lisboa, acordamos um pouco cedo. Houve um grupo que começou por limpar as casas de banho e os quartos e os restantes grupos fizeram as actividades propostas para eles. De seguida fomos tomar o pequeno-almoço e após comermos, enquanto o grupo da loiça a lavava, as outras estavam livres. Após isto viemos para a sala onde começamos a trabalhar e onde as irmãs nos apresentaram o tema ou a actividade de hoje "Realização de um filme". Durante esta apresentação tivemos a explicação feita pelo Francisco, um assistente de realização, que nos explicou como realizar o filme, desde a equipa de realização, ao material necessário. Apresentou-nos um filme "Como fazer o teu primeiro filme 2" e deu-nos indicações para realizarmos o nosso filme. À uma hora fomos almoçar e enquanto o grupo lavava a loiça estivemos em "Hora de Almoço". Às 15 horas começamos a preparar o Argumento para o filme enquanto outras realizaram trabalho Missionário. Enquanto todos estes trabalhos estavam em curso, a Irmã Sofia ia conversando com cada uma das jovens. Pelas 19h fomos para a Eucaristia, após a qual fomos jantar. Depois a equipa da loiça tratou da mesma e passado algum tempo, fomos fazer a oração da noite, esta foi mais cedo do que no dia anterior porque amanhã vamos acordar mais cedo. E assim foi mais este dia, intenso!

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II Campo de Férias Vocacional Paulino


Toda a aventura começou quando recebemos o convite, via mail ou caixa de correio, ou até mesmo pessoalmente. Posto isto, seguiu-se a difícil tarefa de convencer os nossos queridos pais, mas como connosco tudo é possível, cá estamos nós, depois de uma longa viagem... Ou seja, finalmente o nosso desejo ficou concretizado hoje, dia 1 de Agosto de 2011 pelas 13h, chegamos a Lisboa...

Ao chegarmos à casa das irmãs sentimos o aproximar da aventura... Fomos muito bem recebidas pelas irmãs e em seguida pousamos as malas na sala de trabalho e viemos almoçar, para posteriormente irmos conhecer o essencial da casa. No final fomos para a sala de trabalho e fizemos um jogo com o intuito de nos apresentarmos, após o qual a Irmã Sofia perceber a atenção que damos aos outros, ao perguntar-nos o que nos chamou a atenção na roupa de um dos elementos do grupo e e quais as características de um outro elemento. Em seguida fomos lanchar e vimos o filme: "As Crónicas de Nárnia 2". Pelas 19h, participamos na Eucaristia. Após a Eucaristia jantamos e fomos visitar a comunidade das irmãs, fazendo uma breve apresentação e jogamos ao mesmo jogo da tarde, em que no final a irmã se chamava Adélia, Sandra, Crystyna, Maria, Conceição, Fernanda, Rosa, Gorete, Mariana, Joana, Cristiane, Lurdes, Delfina, Tecla, Daniela, Miriam, Lucília, Teresa, Sofia, Carina, Cátia, Diana, Gabriela, Eduarda, Susana e Sofia. Regressamos a casa, fizemos a oração da noite e fomos dormir descansadamente... Resumindo e concluindo, tivemos um primeiro dia maravilhoso, no qual fomos recebendo uma pulseira com uma "pérola" que dizia "pessoa", o tema central deste dia. Esta pulseira era também o indicativo de realmente tinhamos "chegado" ao Campo de Férias.

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AS MINHAS MÃOS




Nos dias cinco e seis deste mês, estiveram na nossa casa do Porto sete jovens para mais um encontro de formação.
Algumas já tinham participado noutros encontros, mas a maioria era a primeira vez. Reflectiram que a nossa vida é como uma caixa de ferramentas muito diversificadas, mas temos que as colocar todas ao serviço das pessoas para as pormos a render.
Todos os membros do corpo são importantes, mas as mãos é um grande tesouro que temos. Com as mãos pudemos construir o mundo ou destruí-lo.

Já pensaste o quanto são importantes as tuas mãos?

De um a vinte que valor lhe dás?

Comenta ou escreve um poema …

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Levanta os olhos



Uma senhora, cujo trabalho exigia leitura constante, começou a ter dificuldade com os olhos, por isso consultou um oftalmologista. Depois do exame, ele disse: «Os seus olhos estão apenas cansados, precisa de descansá-los.»
Ela replicou: «Isso é impossível por causa do tipo de trabalho que faço.»
Após alguns momentos, o médico perguntou: «Há janelas no seu local de trabalho?»
«Oh, sim», respondeu ela, com entusiasmo. «Das janelas da frente consigo ver os picos nobres das montanhas e, das janelas das traseiras, posso ver as gloriosas elevações no sopé das montanhas.»
O médico disse: «É exactamente disso que precisa. Quando sentir os olhos cansados, olhe para as montanhas durante dez minutos, vinte seria melhor, pois o olhar á distância vai descansar os olhos!»
O que é verdadeiro no âmbito físico também o é no reino espiritual. Muitas vezes, os olhos da alma estão cansados de focalizar os problemas e as dificuldades. O olhar para cima, para longe, vai restaurar a nossa perspectiva espiritual. Às vezes sentimo-nos sobrecarregados pelas dificuldades da vida. Todavia, se olharmos para Deus, Ele colocará os nossos problemas na devida perspectiva e renovará as nossas forças. Levantemos os olhos!
«Elevo os olhos para ao montes, de onde me virá o auxílio? O meu auxílio vem do Senhor que fez os céus e a terra.»

Para reflectir:

O que fazes quando te sentes desanimado?
Repete muitas vezes ao dia: «De tudo sou capaz naquele que me dá força» (Fl 4,13).

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O caracol só anda quando sai da casca


Quando a natureza desabrocha, faz bem pensar no caracol, só anda quando sai da casaca. Se o medo do frio ou dos outros o encolhe lá dentro, parece morto, mas se o sol e o resto o estimulam e o fazem correr o risco, então começa a deslocar-se. Vai no seu ritmo, de mochila às costas e não precisa de mais do que isso. Quem não arrisca, arranja e sonha com um grande refúgio em que se imagina em paz, mas está a deixar passar a vida ao lado…

Serás tu?

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Maria...

Hoje termina o mês de Maio... mês normalmente dedicado a Maria. De um modo geral nas nossas paróquias são organizadas inúmeras iniciativas em torno desta grande Mulher, aquela que gerou o Salvador do Mundo, Jesus.
Como te tens deixado tu interpelar por Maria?
Sente-la como a tua mãe na fé, ou é somente mais uma pessoa/personagem que te dizem para acreditares na catequese?
Pensa bem no papel de Maria... A mulher do Sim, a mulher que visita a sua prima, a mulher da alegria, a mulher da presença, a mulher da intercessão, a mulher também do sofrimento...
Será que também tu estás disposta a ser Mulher como ela?

Pensa nisso... e deixa a tua opinião.

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Tarde de Oração


No dia 22, Domingo, tivemos na nossa comunidade do Funchal mais uma tarde de oração, sob o tema: JMJ História, Programa e sentido.
Foi uma tarde bem passada a rezar, partilhar e jogar! Eramos nove a rezar por todos os que nos vamos encontrar nas JMJ, para esta seja uma festa da fé para todos e encontro bom e produtivo, que nos revitalize na nossa fé cristã. Nesta oração fomos convidados a recomendar a alguém a pessoa nos tem ajudado a crescer na fé, que é para nós uma referência. E como foi bom juntas cantarmos o hino das jornadas, sentido-nos assim em união com todos os que em Madrid nos encontraremos e com os que não poderão lá estar!
Deixamos aqui uma oração pequenina, mas tão grande, experimenta rezá-la:

Senhor,

faz de mim uma Carta de recomendação para
todos os jovens que estão comigo. Na escola, no trabalho,
na universidade, na minha família, em cada
momento do meu dia. Que eu seja uma Carta, uma
Carta que orienta para ti, Senhor!

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45º Dia Mundial das Comunicações Sociais


Olá minhas amigas,

no próximo dia 5 de Junho celebra-se o 45º dia Mundial das Comunicações Sociais sob o tema: Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital . Hoje deixo-vos um pouco da mensagem de Bento XVI para este dia:

"Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.

Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da rede internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.

No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.

Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público."

Espero que vos ajude a reflectir sobre os Meios da Comunicação na nossa Vida!

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Deus se Antecipa ao Homem


Ao iniciar a minha caminhada cometi quatro erros:
acreditei que era eu quem o recordava,

o conhecia,

o amava e o procurava.
Quando cheguei ao fim da jornada, vi que

a sua lembrança precedera a minha,

o seu conhecimento precedera o meu,

o seu amor chegara antes do meu,

e ele me havia procurado antes,

para que eu o procurasse.


Al-Bistami

E tu? Já pensaste nisto? Ele está sempre um passo à nossa frente! É Ele que nos guia. Continua a procurá-lo na certeza de que Ele já te encontrou! Tem uma óptima semana, na Sua companhia!!!

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Jesus... a quem procuras?

Jesus percorria todas as cidades e aldeias.
Quem é que Ele procurava?
Entra no teu quarto interior e fecha as janelas, entra como um outro visitante.
Para que Deus apareça, para que a sua presença na fé se faça densa, consciente e refrescante, com uma atenção aberta, livre de pessoas e de clamores.
Assim como o trigo não brotará se a terra não estiver arroteada e oxigenada, também nós temos de preparar o terreno para acolher o mistério da graça.
Sentimo-nos como uma mistura incoerente de pedaços de nós próprios que se lançam em diferentes direcções.
E por estarmos divididos,
Sentimo-nos vencidos.
Por estarmos desintegrados,
Sentimo-nos derrotados, incapazes de sermos senhores de nós próprios, desassossegados e infelizes.
Há um conjunto de fenómenos, de acontecimentos e coisas que prende a nossa atenção, que perturba a nossa quietude interior, que nos excita e nos dissocia.

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TOCAR

Esta semana é a Semana dedicada à oração pelas vocações cujo tema é: «Foste escolhida/o, espalha a Palavra!»
Mas que implicações tem esta semana na tua, vida? Aparentemente nenhuma, se não te deixaste tocar por Aquele que te chama a ir mais além no teu quotidiano.
Repito, esta semana não tem nenhuma importância se não te deixaste TOCAR por Jesus.
Mas que significa deixar-se TOCAR? Significa...
T = Tu
O = Olha
C = Com
A
= Amor
R = Radical
para quem? Para JESUS!
Pois foi assim que Ele olhou para ti por primeiro.Será que já alguma vez pensaste em parar e perguntar a Jesus o que é que Ele anda a sonhar para ti, ou simplesmente és tu que andas a sonhar e a percorrer caminhos e sonhos que desejas para ti.
A famosa pergunta: o que é que queres ser quando fores grande? É uma pergunta muito pertinente! Só que ela está a perguntar-te pelo SER e não pelo FAZER, e o que normalmente nós respondemos à pergunta tem profundamente implicito o verbo fazer. Por isso respondemos: médico, educadora infantil, artista de teatro, professora/o....
Mas que significa ser médica, educadora infantil, artista, professora...? Tudo isto designa uma carreira, uma habilidade... para nos sustentarmos económicamente e contribuir de alguma forma para o bem da sociedade, o que já não é mau!
Só que quando falamos em vocação, em SER, estamos a introduzir outros elementos no pensamento e na decisão. Já não é só mais a minha vontade que está em jogo, os meus desejos... mas a vontade de Deus que está em mim e que me impulsiona a ir mais além para corresponder a uma missão, que é contribuir para a salvação da humanidade e da minha.
Pensa nisso... Procura escutar Jesus mais atentamente... Mas sobretudo pergunta-Lhe: o que é que Tu, Jesus, andas a sonhar para mim?
Se quiseres, espero um feed-back teu...

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Tenhamos fé n'Ele

Amigo,
quantas alegrias e momentos bons passámos juntos.
Perto de ti, senti-me ancorado num porto seguro.
Tu lá estavas à minha espera,
para que quando eu lá aportasse
não me afrontasse com a solidão de um porto isolado.
Lá estavas com um sorriso sempre colorido.
Nenhuma das cores perdia a frescura de sempre!
Num abraço caloroso eu disse-te:
Amigo, vem daí,
parte comigo em busca de umanova amizade.
À procura de novos amigos?
Claro! Na certeza de podermos encontrar
Aquele que neles quer construir amizade connosco.
Vamos rápido!
Vamos encher de amigos este nosso barco!
Não tenhas medo,
porque o Senhor acalmará as ondas que nos amedrontam.
Tenhamos fé n'Ele
e vivamos com Ele a amizade em festa!

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Sexta-feira Santa



Deus escondido,
O teu jeito vai até ao limite da entrega porque sabe a força da tua mão.

Não és útil para nos livrares da condenação humana e Jesus não se apropria de ti e não o livras da morte, mas o livras do mal.
Só a ti serve, despojamento,
E abandona-se com confiança fiel.
Perder-se totalmente, fica desfigurado.

Só na cruz se corta radicalmente o individualismo.
No crucificado se encontra o sentido pleno do dom total.

Acertar os nossos passos pelos do teu Jesus é uma luta, uma agonia,
rasga o peito, os pés, as mãos.
Só Tu, ó Deus, nos ofereces a liberdade no caminho do sofrimento, da dor, do drama humano.

Tantas vidas desfiguradas pela injustiça, desfeitas pela ausência de sentido aguardam pela paixão de gente sustentada apenas por ti.

D. Carlos Azevedo

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CRUZ DA VIDA OU CRUZ DA MORTE



Olhamos para a Cruz, Senhor, e é-nos difícil perceber que ali se esconda o amor compassivo de um Deus que nos que libertar da violência e do caos… Conhecemos a cruz castigo, a cruz martírio, a cruz preço a pagar por Cristo a um Deus que não se deixa apaziguar se não vir sofrimento e humilhação. Mas nesta cruz, Senhor, ninguém paga nada a ninguém, porque o Pai e o Filho conspiram ambos no mesmo sentido e voltam a soprar sobre este mundo à beira do caos o hálito criador do Espírito, para que tudo e todos sejam recriados. Nesta cruz, Senhor, está patente a omnipotência de um amor, que manifesta a sua grandeza máxima quando perdoa. Um perdão que ninguém poderia imaginar tamanha é a sua gratuidade. Um perdão que em ti, ó Pai, é solicitude incomensurável, no Filho é solidariedade inaudita e no Espírito é criação renovada. Um perdão que é conversão radical, para que em nós volte a reflectir-se, Senhor a tua Glória. Um perdão que faz desta cruz uma árvore da vida e desse Calvário um jardim de delícias, onde volta a ser celebrada a Ceia da Aliança, que nos garante a Ressurreição e a Vida.




In , Rezando ao Pai pelo Filho no Espírito

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Encontro de Jovens

Foi no passado fim-de-semana que se realizou o encontro de jovens na nossa comunidade do Funchal. Foram poucas as participantes, mas boas. O tema foi: JMJ e a Igreja. Foi um tempo rico de reflexão e partilha sobre as ideias que temos de Igreja e o que realmente é a Igreja.
Deixo-vos um dos trabalhos realizados pelas duas participantes deste encontro.



Uma Boa Semana para todas e não tenhais medo de ser e fazer Igreja onde quer que estejais!

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Dá-Te a mim


Dá-Te a mim, meu Deus, dá-Te sempre a mim. [...] Descansamos no dom do Teu Espírito; aí Te gozamos, aí está o nosso bem e o nosso repouso. Aí o amor nos educa, e o Teu Espírito, que é bom, exalta a nossa baixeza, retirando-a das portas da morte (Sl 9, 14). Na boa vontade encontramos a paz.

Um corpo, pelo seu peso, tende para o seu lugar próprio; o peso não significa necessariamente ir para baixo, mas para o lugar próprio de cada coisa. O fogo tende para cima, a pedra para baixo [...], cada coisa para o seu lugar próprio; o óleo sobe para cima da água, a água desce para baixo do óleo. Se uma coisa não está no seu lugar, não está em repouso; mas, quando encontra o seu lugar, fica em repouso.

O meu peso é o meu amor: é ele que me leva para onde me leva. O Teu dom inflama-nos e leva-nos para cima; ele abrasa-nos e nós partimos. [...] O Teu fogo, o Teu fogo bom, faz-nos arder e nós vamos, subimos para a paz da Jerusalém celeste – porque encontrei a minha alegria quando me disseram: «Vamos para a casa do Senhor!» (Sl 121, 1). É para aí que a boa vontade nos conduz por ser o nosso lugar, aí onde não desejaremos mais nada do que assim permanecer para toda a eternidade.

Santo Agostinho

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Onde Deus te levar

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Tão humano...


Tão humano, que nasceu de uma mulher;
Tão divino, que é unigénito de Deus.
Tão humano, que em tudo foi tentado;
Tão divino, que cedeu à tentação.
Tão humano, que teve fome;
Tão divino, que disse: «Eu sou o pão da vida».
Tão humano, que teve sede;
Tão divino, que é a água da vida.
Tão humano, que sentiu cansaço;
Tão divino, que chamou a si os cansados.
Tão humano, que chorou;
Tão divino, que consolou os que choravam.
Tão humano, que sentiu o peso da cruz;
Tão divino, que levou a cruz com amor.
Tão humano, que morreu;
Tão divino, que venceu a morte.
Tão humano, que levou os homens a Deus;
Tão divino, que trouxe Deus aos homens.

Pe. Juca

Medita neste Deus tão próximo que se fez um de nós para nos salvar.
Que significado tem para ti a quaresma?

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Mais uma vez é Quaresma

O que esses quarenta dias podem significar para ti? Dentro de quarenta dias como estarás: mais perto ou mais longe da vontade de Deus? Mais santificada ou mais corrompida? O resultado final do período de quaresma depende de como tu vais viver cada dia desse tempo chamado biblicamente de “momento favorável” ou “dia da salvação” (2Cor 6,2).
Os habitantes de Nínive fizeram deste período de quarenta dias uma oportunidade de mudança. Se tu parares para reflectir sobre a tua própria pessoa, tenho a certeza de que te vais dar conta que desejas mudar em alguma coisa, assim como desejas que haja mudanças no ambiente à tua volta e nas pessoas que convivem contigo…
Faz-nos bem querer mudar e faz-nos melhor ainda acreditar que podemos mudar. Mas é bom levar em conta o significado bíblico de “quarenta dias”. As mudanças verdadeiras precisam de tempo para se concretizarem dentro de nós. A pressa, a falta de paciência, o não saber suportar a demora são atitudes que prejudicam a mudança do que mais desejamos, assim como a tentação de desistir da mudança só porque, no caminho para ela, tropeçamos ou caímos algumas vezes.
O anúncio de Jonas certamente provocou uma crise nos habitantes de Nínive. O nosso estilo de vida moderno, baseado no consumo, está em crise. Ninguém gosta da palavra “crise”, mas poucos sabem que “crise” vem de “crisol”, o lugar onde se purifica o ouro e a prata. No campo da psicologia, a crise é sempre vista como sinal que aponta para a necessidade de mudança. Por isso, crise é sinónimo de “oportunidade de mudança”.
Quando precisas enfrentar alguma crise no campo afectivo, escolar, religioso ou na convivência com as pessoas, aproveita essas oportunidades para realizar as mudanças que se mostram necessárias. Tudo depende de ti, se aceitas repensar tuas atitudes e modificar o teu comportamento. Depende de ti se aceitas viver as tuas crises como oportunidades de mudança.

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O barco

Um homem foi contratado para pintar um barco de vermelho brilhante. Trouxe consigo tinta e pincéis e iniciou a pintura. Depressa notou que a tinta estava a escorrer do fundo do barco, pois ele tinha uma fenda. Decidiu, então, concertá-lo antes de o pintar. Ao terminar o trabalho, recebeu o pagamento e foi-se embora.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um cheque de grande valor. Surpreendido, o homem disse: «O senhor já me pagou pela pintura do barco.»
Ele, então, disse: «Mas isso não é pelo trabalho da pintura. É por ter concertado a fenda que existia no barco.» «Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrá-lo. Certamente está a pagar-me uma quantia muito alta por algo tão insignificante!» retorquiu o pintor.
«Meu caro amigo, … quando lhe pedi que pintasse o barco, esqueci-me de mencionar a fenda. Assim que o barco secou, os meus filhos pegaram nele e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Ao regressar, notei que haviam saído. Fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco estava furado. Imagine o meu alívio e alegria ao vê-los regressar sãos e salvos! Então examinei o barco e constatei que o senhor o tinha concertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida dos meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua pequena boa acção.»

Concordas que «a virtude começa onde termina o dever»?
É correcto trabalhar apenas por dinheiro?

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Me Amou

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Hoje é dia de Festa!!!!

Hoje é dia de Festa, porque há uns bons e largos anos, não vamos dizer quantos para não assustar ninguém, TU nasceste!!!! MUITOS PARABÉNS!!!!
Estás tão lindinha nesta foto!!! Continua assim, santa como és!!!
Que a tua vida continue a ser uma benção para todos os que têm o prazer de te conhecer e contigo viver! Contigo louvamos o Senhor pelo dom da vida!!!!
Muitas Felicidades, Ir. Sofia!!!

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Olhai...


"«Se Deus assim veste a erva do campo,
que hoje existe e amanhã é lançada ao forno,
não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?
Não vos inquieteis, dizendo:
‘Que havemos de comer? Que havemos de beber?
Que havemos de vestir?’
Os pagãos é que se preocupam com todas estas coisas.
Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso.
Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça,
e tudo o mais vos será dado por acréscimo.
Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã,
porque o dia de amanhã tratará das suas inquietações.
A cada dia basta o seu cuidado»."

Viver na dinâmica do reino é viver comprometido em cada dia para que o sonho de Deus se realize, mas não se deixar vencer pela inquietação e pela agitação, na certeza de que Deus está connosco e não nos abandona nunca!!!
Uma boa semana para todas, sempre nesta certeza!!!

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A história da Vaca Glória


Já em criança a vaca Glória era mais gorda do que as outras vacas. E isto foi-se acentuando à medida que crescia. Os lábios eram carnudos, o nariz largo, a cabeça tão grande como uma abóbora (por acaso era até maior) e, ainda por cima, tinha umas pernas fortes, uma barriga gorda, pêlos grossos e duros e os pés pesados.
Como não havia roupas à venda para o seu tamanho, tinha de ser ela mesma a fazê-las à mão. Fazia-as sem gosto nem grande jeito, e por isso, dentro daqueles vestidos, parecia ainda mais possante do que realmente era.
Tinha um andar atabalhoado e, quando falava, a voz era semelhante à de alguém a gritar para dentro de uma cisterna.
Glória não era modesta nem pensava tornar-se uma boa vaca leiteira como todas as vacas da sua idade. Não! Era ambiciosa e ansiava por qualquer coisa de grandioso!
Um engraçadinho qualquer, creio que a raposa, dissera-lhe que com uma voz tão bonita, devia estudar canto. Como tinha um pai rico que pagava tudo, teve aulas de música e, em seguida, deu ainda um concerto.
Todas as vacas vieram ouvir Glória cantar. Começou com A violeta na orla do caminho e esta foi também a última canção que cantou. É que, se quando falava a voz parecia que saía de uma cisterna, ao cantar, soava como dois elefantes a trombetear num regador em simultâneo com uma serra a cortar metal. A assistência tapava os ouvidos, assobiava, gritava e batia com os pés para não ter de ouvir aquela voz
horrível, ou então corria em debandada pelo prado onde o concerto estava a decorrer.
Glória parou e começou a chorar.
As vacas pensaram: “É agora que ela se vai tornar uma boa vaca-leiteira!”
Mas não! Teve aulas de dança e ainda quis tentar a sorte como bailarina!
Quando se apresentou pela primeira vez, vieram ainda mais vacas vê-la dançar do que quando cantou.
Glória apareceu no palco com uma saia tão grande que dava à vontade para fazer sete toalhas de mesa. Logo ao primeiro passo, tropeçou e caiu. As vacas na assistência riram-se, mas Glória não se deixou intimidar e deu um salto. Com o peso, as tábuas do palco partiram e ela caiu, ficando presa até à altura dos braços. Os espectadores riram-se, mas cinco fortes bois subiram ao palco e ajudaram-na a sair do buraco, onde ainda continuava a dançar. Novamente em cima do palco, Glória começou a dançar perigosamente perto da boca de cena. Desequilibrou-se e caiu, aterrando exactamente em cima dos músicos que estavam a tocar no fosso da orquestra.
Quando voltou a erguer-se, com dificuldade, o contra-baixo estava partido, a trompete completamente espalmada, o tambor rebentado, o acordeão rasgado em dois e o maestro, com o susto, tinha engolido a batuta. Bem se pode imaginar as gargalhadas da assistência quando a bailarina desapareceu por detrás das cortinas.
Em consequência disto, Glória, muito envergonhada, emigrou para o país dos hipopótamos. Aí dançou para os pesados e grosseiros animais, e cantou ainda algumas das suas canções.
No dia seguinte lia-se no jornal:
A artista Glória, uma figurinha delicada e frágil, deu ontem um concerto onde também dançou. Nunca tinha sido possível no nosso país admirar uma voz tão clara e cristalina; nunca se tinha ouvido um canto tão belo. Dançou, melhor dizendo, flutuou com tal graciosidade que todas as nossas meninas-hipopótamos ficaram encantadas pela sua leveza. Esperemos que a artista Glória dance e cante mais vezes aqui entre nós, no país dos hipopótamos.

Paul Maar Reinhard Michael (org)
Wo Fuchs und Hase sich Gute Nacht sagen Hochstadt,
Gerstenberg Verlag, 2002

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A Senhora me falou


Um dia em que fui à margem do Gave apanhar lenha com outras duas meninas, ouvi um rumor. Voltei-me para o lado do prado e reparei que não havia a menor agitação no arvoredo. Então levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi uma Senhora vestida de branco: tinha um vestido branco e uma faixa azul à cintura e uma rosa amarela em cada pé, da cor do rosário que trazia.
Ao ver isto, esfreguei os olhos, julgando que me enganava. Meti a mão na algibeira e encontrei o meu rosário. Quis também fazer o sinal da cruz, mas não consegui levar a mão à testa. Quando, porém , aquela Senhora fez o sinal da cruz, tentei fazê-lo também; a mão tremia, mas consegui. Comecei então a rezar o rosário: a Senhora ia passando as contas do seu rosário, mas não movia os lábios. Quando acabei o rosário, a visão desvaneceu-se.
Perguntei às outras duas pequenas se tinham visto alguma coisa, e elas responderam-me que não. Queriam que lhes dissesse o que era, e eu então disse-lhes que tinha visto uma Senhora de branco, mas não sabia quem era, e pedi-lhes que não falassem disso a ninguém. Então elas aconselharam-me a não voltar mais àquele lugar; mas eu disse-lhes que não. Ali voltei no Domingo pela segunda vez, porque me senti interiormente chamada...
Só à terceira vez a Senhora me falou. Perguntou-me se queria ir ali durante quinze dias, e eu disse-lhe que sim. Mandou-me dizer aos sacerdotes que fizessem ali uma capela, e depois mandou-me ir beber água à fonte, eu fui beber ao Gave. Ela disse-me que não era ali e indicou-me o lugar onde estava a fonte. Dirigi-me para lá , mas só vi um pouco de água suja; quis encher a mão para beber, mas não consegui nada. Comecei a escavar, e daí a pouco já podia tirar um pouco de água. Deitei fora por três vezes, mas à quarta já pude beber. Em seguida a visão desvaneceu-se e eu fui-me embora.
Durante quinze dias voltei lá, e a Senhora apareceu-me todos os dias ... .
Finalmente, erguendo os braços e levantando os olhos ao céu, disse-me que era a Imaculada Conceição.

In Liturgia das Horas

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Dois Potes


Todos os dias um agricultor saía com dois pesados potes para ir buscar água a um oásis vizinho. Levava os dois potes pendurados nas pontas de uma vara que carregava apoiada no ombro. Um dos potes era perfeito e chegava sempre cheio de água. Já o outro estava rachado e chegava ao destino apenas com metade. Foi assim diariamente durante dois anos: o agricultor chegava sempre ao fim da jornada com apenas um pote e meio de água.
O pote perfeito estava orgulhoso com as suas realizações, enquanto o pote rachado sentia vergonha da sua imperfeição: realizava apenas metade do que estava destinado a fazer. Na sua amargura, desejava ver chegar o dia em que um golpe qualquer o reduzisse a cacos, colocando um ponto final na sua frustrada existência. Talvez entendendo o sentimento do pote, o agricultor pediu-lhe que prestasse atenção ao caminho percorrido todos os dias. Na sua invisível tristeza jamais olhava para os lados. Concentrava-se apenas na fresta que deixava fugir a água.
E nesse dia, pela primeira vez, prestou atenção ao caminho. Uma das margens da estrada, exactamente a que ficava do lado do pote rachado, transformara-se em jardim. Com a água que caía todos os dias, as terras secas foram-se tornando férteis e o vento foi trazendo sementes de terras distantes.
No início foram pequenas flores selvagens; depois chegaram outras sementes que produziram flores, perfumadas e coloridas, atraindo borboletas, insectos e até pequenas aves. Já o outro lado do trilho, por onde passava o pote perfeito, continuava árido e estéril.
Os dois potes representam duas maneiras de viver: uns colocam a sua preocupação em si mesmos e exibem a sua perfeição. Mas trata-se de uma perfeição egoísta e fria. Outros, quem sabe mais limitados, passam a vida a semear a bondade que torna a paisagem florida.

Comenta: É bom ser importante, mas importante mesmo é ser bom!
Como superar as próprias limitações?

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Testemunho


Queria partilhar convosco a história da minha vocação, visto que esta semana celebramos a festa de São Paulo e eu sou uma Filha de São Paulo. Chamo-me Ir.Krystyna e sou polaca.
Quando penso na minha história vocacional a primeira coisa que me vem em mente é um encontro e as palavras de um sacerdote, amigo da minha família. Lembro-me que ele disse à minha mãe: Krystyna um dia também deixará a casa (naquele tempo o meu único irmão já estava no seminário). Eu compreendi estas palavras com este significado, que eu deixaria a minha família para me tornar freira. Na altura tinha 17 quase 18 anos. Aquela palavra não me deixava em paz. Comecei a pensar que se calhar o Senhor chama-me para a vida religiosa. E partir daquele encontro todas as minhas escolhas foram orientadas para a vida consagrada. O problema era que congregação escolher, já que na Polónia temos muitos institutos. Uma coisa era certa não queria ser nem professora e nem enfermeira. Então tinha pouca escolha, porque naquele tempo na Polónia a maior parte das religiosas fazia este trabalho. E eu gostava de livros. O meu pároco fez-me a proposta de trabalhar numa pequena livraria paroquial. Era o meu mundo. Conseguia estudar e trabalhar.
Um dia o meu pároco voltando de Roma trouxe para mim uma prenda, as cassetes das edições paulinas. Ali acabou o meu estudo. Continuamente estava a ouvir aquelas canções tão lindas. Tenho que dizer que naquele tempo na Polónia não havia quase nada de edições religiosas. Era tempo de comunismo. Um dia devia ir com a minha turma de escola em peregrinação a Czestochowa, à Nossa Senhora de Jasna Gora. O meu pároco achou bem que eu aproveitasse desta ocasião para contactar os padres paulistas para fazer as compras de material para a livraria. Eu conhecia só os padres paulinos de Santuário, não sabia que tinha uma outra congregação com o nome parecido – os padres paulistas. Mas pronto, consegui chegar ao meu destino e fazer tudo que me foi pedido, e alguma coisa mais…. Foi ali que me deram um pequeno livro que falava das Filhas de São Paulo. Já quando me falaram desta congregação senti um toque no meu coração. Era mesmo isto que procurava. Chegando a casa, a primeira coisa que fiz foi escrever a carta a Superiora Geral dizendo que queria entrar na Congregação. Devo dizer que naquele tempo não havia nenhuma comunidade das paulinas na Polónia. As primeiras irmãs, italianas, conheci só depois de alguns meses. Entrei com a idade de 19 anos, sem conhecer a congregação, mas com a certeza que era este o lugar, onde o Senhor me chamava. Os primeiros tempos foram muito duros, tempo de comunismo, tempo de fundação, e mais as irmãs italianas não falavam polaco, nós postulantes (éramos 4) não falávamos italiano. Era tempo de fé. Deveria acreditar que também um dia na minha terra as paulinas poderão ter uma livraria e poderão livremente exercitar o apostolado. Sonhava com outras polacas do meu grupo. Poderia contar muitas aventuras daquele primeiro ano. Era tempo de graça, graça de uma nova fundação.
Passaram quase 24 anos que deixei a minha casa, a minha família. E posso dizer que o Senhor continua a chamar-me. Quando eu penso que já deixei tudo por Ele, é mesmo nesta altura que precisa deixar mais alguma coisa. A última que deixei foi a minha terra. Quando há pouco mais de um ano vim para Portugal. E devo dizer que já experimentei muitas vezes que o Senhor tem as melhores propostas para a minha vida. Eu às vezes insisto com o Senhor por uma ou por outra coisa, mas depois não fico contente. E por isso vale a pena confiar nele, no Seu projecto para a minha vida. Hoje sou uma Filha de São Paulo que cada dia descobre a própria vocação. Acho que ainda tenho muitas coisas para descobrir, porque o Senhor é muito criativo. Dou graças ao Senhor por: o dom da vida, pelos meus pais que sempre me apoiaram no meu caminho, pela vocação sacerdotal do meu irmão, pela minha vocação e pela vocação missionária. Sou feliz por viver cá nesta terra tão parecida com a minha. Por isso sinto-me já em casa. É só a língua portuguesa que ainda não me deixa em paz.
Quando escrevi este texto ainda não sabia que o Senhor tinha para mim uma surpresa, um outro tipo de experiência para fazer, um outro tipo de apostolado para exercer. Há alguns meses foi-me diagnosticado o cancro da mama. Foi um choque para mim e precisava de algum tempo para compreender que esta é uma oportunidade para mudar, para melhor, para repensar a minha vida. Hoje não sinto que a minha doença é um castigo, ao contrário acredito que é mesmo uma oportunidade. Acredito que o Senhor me ama imensamente e por isso não tenho medo do cancro. Hoje sinto-me muito mais forte apesar de ser mais fraca fisicamente. E depois conheci muitas pessoas com o mesmo problema e que me ajudaram a aceitar a minha situação e ver os lados positivos desta nova vida. Hoje também eu procuro ajudar outras pessoas com cancro, através da minha oração e o meu testemunho na Internet. Este é o meu novo apostolado. Uma das coisas que costumo fazer durante os tratamentos é pôr as intenções, o tempo passa mais depressa e eu sinto-me mais feliz. Gosto naqueles momentos de pensar nas pessoas, acontecimentos, actividades que talvez gostaria de participar mas por agora não posso. Então, queridos amigos gostaria de vos dizer que também vocês estão presentes nas minhas orações e nas minhas intenções. E gostaria também dizer que vale a pena responder SIM, quando o Senhor nos chama. Ele nos reserva muitas surpresas e a maior é esta que podemos ser felizes sem todas aqueles coisas que o mundo nos apresenta como indispensáveis.
Eu sinto-me feliz e tu?

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