Deixa-te guiar

Diz a Palavra de Deus que quando Jesus nasceu, no céu um estrela apareceu. Era uma estrela nova... Brilhava mais do que as outras; porém caminhava, caminhava para os lados de Belém. Quando os Reis Magos a avistaram disseram: «Nasceu Jesus!»
Olharam-na e seguiram a sua luz... Foram andando... dia e noite eles caminhavam; viam a estrela que brilhava e lhes indicava sempre o caminho.

Os Reis Magos empreenderam uma estrada desde o oriente até ao ocidente... saíram dos limites do seu conforto e da sua segurança e partiram em busca de um sonho, de uma utopia (talvez!); mas certamente em busca de uma pessoa que queriam muito encontrar.
A saída das nossas seguranças pode ser preocupante, o início da caminhada pode causar medo, mas o desejo de encontrarmos o Menino é uma alegria transbordante.
Deixa-te também tu guiar pelo exemplo dos Magos e arrisca a tua por JESUS, que deu por primeiro a Sua vida por ti.

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Natal Digital

Talvez algumas de vós já conheçam, mas nunca é demais ver de novo!!! Será que te deixaste guiar mesmo pela estrela?

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Mãe de Esperança


Manhã cedo,
É bom chamar-te Mãe,
E pedir-te Senhora,
Que, hoje e sempre,
Acolhas o nosso mundo,
Esta humanidade tão cheia de dor.

Dor de abandono,
Dor gritada,
Ou dor escondida,
Tão semelhante à tua.

Pedir-te que lhe devolvas a esperança
Que brota da Semente que aceitas transportar em ti.

Pedir-te que a todos nós ensines
Esse dizer um confiado
Sim,
Mesmo quando nem tudo se entende.

E esse constante acolher do teu Filho,
Esse aceitar o outro,
Os teus silêncios
E as lágrimas caladas que só tu sabes, Mãe...

Pedir-te, por fim, Senhora,
Neste teu dia,
Que os nossos gestos semeiem paz pela cidade.
Semáforos verdes de misericórdia
Daquele que nos vem salvar
.

Maria Teresa Frazão

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AVE, MARIS STELLA


São dois símbolos que se atribuem a Maria como seu título pessoal nas ladainhas: as estrelas no céu e as flores na terra. Maria é, ao mesmo tempo, Rosa Mística e Estrela da Manhã.
Destes dois títulos, embora ambos lhe sejam apropriados, «Estrela da Manhã» é o que melhor lhe condiz. Por três motivos:
Primeiro: a rosa está nesta terra, ao passo que as estrelas estão no céu. Agora, Maria já não está em nenhum lugar deste mundo. As estrelas não são atingidas por nenhuma mudança, nem pela fúria do fogo nem por nenhuma tempestade; estão sempre presentes, sempre brilhantes e maravilhosas em todas as regiões do globo e são vistas por todos os povos de todas as nações.
Segundo: a rosa tem apenas uma vida efémera; Maria, pelo contrário, como as estrelas, resiste para sempre: é tão luminosa hoje como era no dia da sua assunção, e será tão pura e perfeita quando o seu Filho vier para o Juízo Final, como o é hoje.
Terceiro: é prerrogativa da Virgem Maria ser a «Estrela da Manhã», quer dizer, a estrela que anuncia o Sol. Maria não brilha como luz própria, por si mesma; essa luz reflecte o seu e nosso Redentor e a Ele dá glória. Quando esta «estrela» surge por entre as trevas, conhecemos que Ele está a chegar. Ele é o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Eis que Ele vem dentro em breve e consigo traz o prémio, para dar a cada um segundo as suas obras: «Sim. Virei brevemente. Ámen. Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20).

In, Um mês com Maria e o Cardeal Newman, Paulinas 2004

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Maria

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Sejamos Precursoras


Como João Baptista que veio preparar os caminhos do Senhor, que foi voz que nos ajudou a acolher a Palavra, precisamos de ser precursores. Ser caminho que leve os outros a Cristo, ser luz que ilumina, ser fermento que vai levedando a massa. Através da palavra, do exemplo de vida, do testemunho apostólico, ir rasgando caminhos para que os homens encontrem Aquele que é a Vida. Preparar os corações para que a semente, que é a Palavra de Deus, possa ser acolhida e germinando d~e muito fruto. Na caminhada da nossa existência somos precursores de Cristo, temos que tomar a sério esta responsabilidade. Um conselho, um gesto amigo, um serviço delicado, uma atitude desinteressada, serão modos concretos dos outros verem Cristo em nós e se abrirem à sua Pessoa e à sua Vida. Tentar remover obstáculos, tirar pedras do caminho, tentar criar um ambiente sereno, pacífico, luminoso para que os homens possam descobrir o Senhor da Vida, o Príncipe da Paz, o Emanuel.

Como vivo, no meu dia-a-dia, esta vocação de precursora? Que posso fazer mais e melhor para ser caminho que leva a Jesus Cristo?

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Vamos a Madrid em 2011? Começa a aprender o Hino!

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VIGIAI

Certamente já passaste pela experiência de ter que esperar. Isso pode-se ter dado numa fila de autocarro ou na escola, num posto médico, num consultório do dentista, numa caixa de supermercado, num congestionamento de transito… Esperar é uma experiência desagradável, porque normalmente consideramos o tempo da espera como um tempo perdido. Ficamos irritados com a demora porque poderíamos ocupar aquele tempo para fazer uma imensidade de outras coisas. Como estamos sempre a correr e somos pessoas tão ocupadas, não temos tempo para esperar. Na verdade, detestamos ter que esperar.
A atitude da espera está ligada à virtude da esperança. Isaías, o profeta da esperança, convida-nos, neste tempo de advento, a permitir que a esperança se mova dentro de nós e inicie um movimento na nossa vida em direcção ao Senhor: «Vamos subir ao monte do Senhor... para que Ele nos mostre os seus caminhos e nos ensine a cumprir os seus preceitos» (Is 2,3). Na medida em que nos (re)colocamos no caminho do Senhor, alguma coisa começa a mover-se em nós, uma transformação começa a acontecer: «(...) estes transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices: não pegarão em armas uns contra os outros e não mais travarão combate» (Is 2,4). Espadas e lanças, armas de guerra, transformadas em arados e foices, instrumentos de produção de alimento, sinónimo de geração de vida. É uma bela imagem diante da qual podemos rezar a nossa vida, tão marcada pela agressividade, pela intolerância, tão ameaçada pela violência urbana e rezar também a vida do nosso mundo. «Vinde, (...) deixemo-nos guiar pela luz do Senhor» (Is 2,5). Neste tempo de preparação para o Natal, vemos luzes pisca-pisca em praticamente todos os lugares. As pessoas, para não dizer nós, que enfeitam as suas casas e as suas lojas com essas luzes, será que também estão a deixar-se guiar pela luz do Senhor?

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Alicerçados em Jesus Cristo

... Responderam ao convite para se deixarem alicerçar em Jesus 13 jovens de algumas localidades ao redor da cidade do Porto.

Foram dois dias de reflexão pessoal sobre si mesmas e sobre a acção de Deus nas suas vidas. Como cristãs, cada um das jovens, decidiu renovar o seu compromisso de caminho, uma vez que pela correria da vida e pela falta de parar cada uma acaba por escolher o mais imediato, que nem sempre é o melhor.
Dentro do seu próprio cantaro encontraram a Palavra de Deus, que as levou ao anúncio da Palavra através do cantico e do testemunho da alegria a todos quantos passeavam pela baixa do Porto.
Para todas as jovens que não puderam vir desta vez, esperamo-vos para a próxima! O próximo encontro será em Abril ou ainda antes do Natal... Abraços e recordemo-nos!!!!

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Eureka!


Quisera eu conhecer a razão
Da vida-enigma, do sonho e do ser.
Busquei sofregamente, mas em vão,
Porque na busca a insatisfação
Foi sempre a resposta do meu descer.

Procura dolorosa, busca vã,
Porque sempre e só no fora de mim.
Busca descrente aventura pagã
Mordi, afinal, também a maçã:
Promessa da ciência no jardim.

Humilde recolhi os meus destroços,
Diante da minha alma os coloquei
Chorando e arrependida ajoelhei.
E um arrepio perpassa-me os ossos
E faz-se luz, e eu gritei:

Eureka! Foi o Dom da Ciência, eu percebi:
Que aos humildes tudo se revela
E atenta fiquei, qual sentinela,
Presa de uma Luz que jamais vi,
O Espírito, sei, estava nela.

Conheci a Verdade por inteiro
Nessa Luz que me queima e eu sei
Que somente na Luz me encontrei.
Soube, então, que amada fui primeiro
E que só no Amor a conhecerei.

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Oração pelos seminários


Olá minhas amigas, começou ontem a semana de Oração pelos Seminários. Juntemo-nos a esta intenção de oração, que a Igreja intensifica durante esta semana.

Jesus Cristo, Bom Pastor
que dás a vida pelas Tuas ovelhas.
Tu és o Filho muito amado do Pai,
Tu és o nosso Mestre e Salvador.
Faz dos nossos seminários
Comunidades de discípulos,
Sementeiras de Amor,
de serviço e de entrega radical
pelo Teu Reino;
sinais de esperança de um
futuro de vida verdadeira,
em abundância para todos.
Fortalece e ilumina no discernimento vocacional

os nossos seminaristas;
confirma nos dons do Espírito Santo
os seus formadores;
enche de generosidade e espírito de serviço
os auxiliares que com eles trabalham.
Recompensa e abençoa os benfeitores,
que com a oração e partilha de bens,
zelam pela missão;
ampara o nosso Bispo e os
nossos párocos,
para que sejam sempre fiéis
ao dom do seu sacerdócio;
desperta a generosidade e a
coragem dos nossos jovens
para Te seguirem e concede
às nossas famílias o dom de
Te proporem como caminho, verdade e vida...
Nós Te pedimos por intercessão de
Nossa Senhora, Tua e nossa mãe…

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E se EU agora te quisesse pedir mais do que me tens dado, o que poderia esperar de ti?!


Sabes, pergunto-te isto porque finalmente te apanho parada!
É bom ter-te aqui assim, parada...
Há quanto tempo…
E se EU agora te quisesse pedir mais do que me tens dado,
o que estarias disposta a dar-me? Sabes bem que não quero “coisas”.
Quero-te a ti! Porque te amo.
Mas não te roubo de ti próprio! Só tenho de ti o que me deres.
Vá lá… Sejamos sérios! Quero viver contigo uma relação de verdadeiro Amor,
e para isso temos que ser verdadeiros um com o outro desde o princípio.
De que projectos da tua Vida serias capaz de abdicar por mim?
E que projectos serias capaz de sonhar comigo?
Deixas-me sonhar contigo?...
Até onde me deixarás levar-te?
Será que tens que ser sempre tu a decidir a direcção dos passos que damos juntos?!
Quando me darás mais espaço para poder ter iniciativas na tua Vida?
Não te faço mal, ainda não entendeste?!
Estás disposta a arriscar alguma coisa por causa de mim?
Tens coragem de colocar a ti próprio perguntas e dúvidas em meu Nome?
Tens a ousadia de te deixares pôr em causa por mim,
ou continuarei sempre reduzido a um “amigalhaço” teu?!
Gostava de ir mais longe contigo…
Gostava que saíssemos desta monotonia morna
em que me dás sempre apenas umas migalhas do teu amor
e da tua atenção, mas nunca me pões realmente nas mãos o destino dos teus dias!
Não confias em mim…
Pergunta àqueles que em mim confiam de verdade,
pergunta-lhes se alguma vez os defraudei!
Procura alguém que viva em profunda intimidade comigo
e pergunta-lhe se alguma vez a deixei mais triste, pobre ou infeliz!
Nunca fiz mal a ninguém…
Seguir-me nunca conduz ao vazio, e amar-me nunca acaba em fracasso.
Tem é que ser em Verdade!
Vá lá, diz-me o que posso esperar de ti?
O que posso esperar mais de ti?
Amo-te demais para aceitar ser apenas o teu “amiguinho” do costume
que diz umas coisas giras num ou noutro momento bem passado…
Amo-te demais para desistir de ser teu inteiramente!
Mas, para isso, tens que querer ser meu também.
É uma História de Amor, percebes?
O que posso esperar de ti?...

Jesus

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A Estrada do Teu Encontro


A vida é uma estrada.
Partir
Do dia que se nasce precisa partir sempre, sair do presente, projectando-se no futuro.
Caminhar.
Não podemos parar porque a vida continua.
O importante é caminhar na estrada, ainda que difícil, para a meta.
A vida procura uma meta.
Se a meta não existe, vem a apatia, o desespero, o fracassar.
O futuro está diante de nós e convida a caminhar com esperança.
Cristo apresenta-se na tua vida como aquele que te lança nesta maravilhosa aventura e te faz partir.
É o teu caminho, a tua meta.
Cristo: Caminho Verdade e Vida.
O caminho do cristão: um encontro com Cristo;
do desconforto à alegria,
do medo à coragem,
da surdez à escuta,
da cegueira ao reconhecimento
Da fuga ao testemunho.

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A Fonte da Alegria


Um homem andava sempre muito triste. Um dia, quando vagueava sozinho pelos campos, a pensar apenas em desgraças, encontrou um jovem pastor. Este tinha um rosto sorridente e, ao olhar para o desconhecido, perguntou-lhe:
- Porque é que andas assim tão triste?
Ele respondeu:
- Porque me sinto imensamente só.
Disse o pastor:
- Eu também ando todo o dia sozinho e não sou uma pessoa triste.
- Então qual é o segredo da tua alegria?
- Tenho um companheiro invisível: Jesus Cristo! Sinto que Ele me ama e anda sempre comigo.
- E será que ele também me ama?
O pastor respondeu:
- Vês além a nossa aldeia? Vês as casas e as janelas?
- Vejo tudo isso.
- Então repara que todas as janelas, mesmo as mais pequenas, são todos os dias beijados pela luz do sol. Talvez tu andes triste porque ainda não abriste a tua janela ao sol, que é Jesus Cristo.

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Akli, o Princípe do Deserto



— Mãe, já não sou uma criança — disse Akli. — Quero ir buscar a minha espada a casa do tio, na cidade.
— És demasiado novo, filho. Para chegares à cidade, tens de atravessar o deserto. Se fores sozinho, arriscas-te a encontrar os Kel Essuf, esses génios malvados e horrendos como monstros.
— Mas eu não tenho medo deles — objectou Akli.
Como o pai não estava em casa e a mãe não o proibira de ir, Akli decidiu pôr-se a caminho. Procurou, então, Abdallâh, um beduíno que conhecia todos os trilhos.
— Levas-me até ao meu tio, Abdallâh? Quero ir buscar a minha espada.
— És demasiado jovem para teres uma espada e nem sequer tens uma moeda para me dar. Põe-te a andar!
Akli não se deixou desencorajar e pediu a um camelo:
— Azumar, leva-me à cidade, já que gostas tanto de viajar.
— Estou velho demais — respondeu o camelo.
— Dar-te-ei uma sela de prata — prometeu Akli.
Ao ouvir estas palavras, Azumar ficou radiante e aceitou a proposta do rapaz, que pensou para consigo: “Que camelo mais pateta! Acreditou mesmo que vou dar-lhe uma sela de prata. Como é fácil enganá-lo.”
Quando já viajavam há três horas, Akli avistou um génio. Era escuro como madeira queimada e ameaçou:
— Ou me dás de beber ou não te deixarei passar!
Akli só tinha um cantil de água. Não podia dá-lo ao génio. Então, teve uma ideia. Pôs-se a cantar a canção mais triste que conhecia. Ao ouvi-la, o monstro começou a chorar. Em breve, chorava tão copiosamente que bebeu todas as suas lágrimas e acabou por deixar passar o rapaz.
— Como vês, Azumar — disse Akli, algum tempo depois — já sou um homem. Não tive medo. Sou o grande príncipe do deserto.
— Não te alegres antes do tempo, meu rapaz — advertiu o camelo. — Ora vê o que vem lá.
A areia mexeu-se. Um outro génio avançou, do tamanho de uma nuvem.
— Ou me fazes rir ou não te deixo passar!
Akli ficou atrapalhado. Não conhecia nenhuma história que fizesse rir um génio. Este pareceu zangar-se. Então, o camelo aproximou-se dele e começou a lamber-lhe os dedos dos pés. O génio desatou a rir e deixou-os passar.
Um pouco mais à frente, aproximou-se um outro génio, maior do que uma duna.
— Ou me metes medo ou não te deixo passar!
Akli ficou novamente atrapalhado. Não conhecia nenhuma história que metesse medo a um génio. O camelo aproximou-se do monstro e virou-se de costas para ele. Bruscamente, expeliu do traseiro uma enorme quantidade de ar, que soou como um tiro de espingarda.
O génio, apavorado, deu um grito e deixou-os passar.
— É a segunda vez que te salvo — comentou Azumar, algum tempo depois. Penso que mereço bem a minha sela de prata.
— Claro que mereces. És como um irmão para mim — respondeu Akli, fazendo-lhe festas.
De repente, Azumar deu um grito de alegria:
— Olha! Conseguimos! Chegámos à cidade.
Akli nunca tinha visto uma cidade tão grande, com tantas coisas para comprar. Tinha duas pequenas moedas no bolso e com elas comprou um grande bolo de mel para si e um mais pequeno para o camelo.
— E a minha sela de prata? — perguntou Azumar.
— Compro-ta mais tarde. Prometo! — respondeu Akli.
Enquanto comia o bolo, o rapaz pensava: “Deixa-o sonhar. É tão fácil enganá-lo.”
Akli foi visitar o tio, que ficou surpreendido de o ver.
— Os teus pais deixaram-te viajar sozinho pelo deserto, com a tua idade? — perguntou-lhe.
— Deixaram. Na minha aldeia todos sabem que já sou um homem.
O tio deu-lhe, então, uma bela espada, ornamentada com duas pedras azuis como o céu.
Nessa mesma noite, deitado numa esteira, Akli adormeceu tranquilo, com a espada apertada contra si. Azumar dormiu ao relento, preso a uma corda, mas não estava triste.
— De certeza que amanhã receberei a minha sela — pensava, fechando os olhos docemente.
No dia seguinte, Akli agradeceu ao tio as suas hospitalidade e oferta, e montou Azumar. No deserto, o vento soprava sem parar e Akli divertiu-se a aparar os grãos de areia com a espada.
— Não te alegres antes do tempo — avisou o camelo. — Vê só o que vem aí.
De repente, levantou-se uma tempestade de areia. Os génios tinham-se escondido porque têm sempre pavor do vento. Como haviam de avançar e descobrir o trilho na areia? Mas Azumar era forte e corajoso. Não fraquejou e seguiu, determinado, em frente.
— Acho que mereço bem a minha sela de prata — gritou para Akli, por entre as rajadas de vento.
À noite, o rapaz chegou ao acampamento.
— Obrigado, Azumar. Dava-te uma lua de prata, se pudesse. Adeus! — despediu-se.
E fugiu, envergonhado.
Desapareceu tão depressa que o camelo nem teve tempo de replicar.
Akli correu em direcção à tenda, a fim de mostrar a espada ao pai e aos outros homens.
O pai sorriu-lhe. Serviu-lhe chá e pediu que contasse a viagem. Akli relatou tudo o que se passara e os homens ouviram-no com atenção. Quando terminou o relato, o pai disse-lhe :
— Estou orgulhoso de ti, filho. Mereceste bem a tua espada. Aproxima-te, quero dar-te uma prenda.
O pai ofereceu-lhe uma sela, mais branca e brilhante do que a lua. Akli ficou surpreendido com o presente, mas compreendeu logo o significado do gesto do pai. Saiu da tenda e foi colocar a sela docemente no dorso de Azumar, que entretanto adormecera.

Carl Norac
Akli-Prince du Désert
Paris, l’ecole des loisirs, 2006

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Três irmãos


Numa página, parcialmente rasgada, de um velho almanaque era possível ler uma pequena história que envolvia três irmãos com nomes estranhos: Não Quero, Não Posso e Vou Experimentar. Mais do que nomes, eram posicionamentos diante da vida. O primeiro deles estava de mal com o mundo. Amargo, o seu único ângulo de visão era a crítica e, por isso, rejeitava qualquer proposta que surgisse dos outros. Ele era do contra. Não sabia exactamente porquê, mas era. Na realidade, era contra si mesmo. Por se negar a resolver os seus problemas, diante de qualquer sugestão, assinava Não Quero. O segundo irmão – o do meio – não tinha esse pessimismo todo, mas também não assumia com garra os desafios. Com medo de fazer má figura, excluía-se: Não Posso. E a sua vida decorria com incrível mediocridade, sem sal nem açúcar, sem trovoadas nem sol. A sua auto-imagem era negativa. Evidentemente, ele não gostava de si. Já com o terceiro irmão, tudo era diferente. Não era melhor, nem mais inteligente ou criativo que os seus dois irmãos. Mas ele arriscava. Algumas vezes, dava-se mal, mas isso não o desanimava. Como tinha uma boa auto-estima, aproveitava o erro como experiência e triunfava.

O pior fracasso é não tentar por medo. Todas as pessoas têm um compromisso com a luta. A vitória nem sempre depende de nós, mas a luta sim. É esta que proporciona dignidade à vida. Nunca devemos dizer «não quero» e, muito menos, «não posso». Diante de qualquer desafio, respire fundo, acumule energia, confie em Deus e diga com toda a confiança: «Vou experimentar!»

In, Histórias de Vida, Paulinas 2010

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Quem é?


A pedido de muitas família (uma), aqui vai um "Quem é?".
Espero que descubram, uma dica: procurem no livro dos Juízes, do Antigo Testamento.

Uma profetiza chamada por Deus para libertar o seu povo da escravidão dos Cananeus. Dinâmica e forte, encorajou um dos guerreiros Israelitas dizendo:

"Levanta-te! Este é o dia em que o Senhor entregará os inimigos na tua mão! Porventura o Senhor não vai à tua frente?"

E de facto, naquele dia, um dos guerreiros Israelitas, venceu o chefe inimigo, cravando-o no chão com um prego e um martelo.

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Vós sois o sal da terra


Olá minhas amigas!

Ontem demos início às tardes de oração deste ano, sob o tema: Vós sois o sal da terra! Vós sois a luz do mundo. Isto porque este ano as tardes de oração vão-se basear nos temas das várias jornadas mundiais da juventude. Alguém se lembra de que ano era este tema?

Disse João Paulo II aos jovens:

“Queridos jovens! Permanece viva na minha memória a lembrança dos momentos extraordinários que juntos vivemos em Roma, durante o Jubileu do ano 2000, quando viestes em peregrinação ao túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo. Em longas filas silenciosas, fostes cruzando a Porta Santa e preparastes-vos para receber o sacramento da Reconciliação; depois, tanto na Vigília nocturna como na Missa da manhã seguinte em Tor Vergata, vivestes uma experiência espiritual e eclesial intensa; revigorados na fé, regressastes a casa com a missão que vos confiei: tornar-vos, nesta aurora do novo milénio, testemunhas corajosas do Evangelho.”

Que sabor queres dar ao mundo?

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Obrigada pela Tua Confiança

As coisas mais belas do mundo não podem
ser vistas ou tocadas: sentimo-las no coração.
A Tua confiança em mim
é uma destas coisas: não a vejo
nem a toco, mas sinto que me envolve
e alívia os meus medos e dúvidas.
Tu encontras a maneira discreta de resolver
as confusões da minha inquietação.
Sinto uma grande necessidade de To dizer,
porque És a minha Rocha.
Um grande obrigada!

(in De coração, Obrigado!, Paulinas, 2010)

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Conquista o impossivel...

Se tu queres conquistar o impossivel... então acredita profundamente em ti e nas tuas potencialidades... (vê este video)

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Parabéns Irmã Gorete


Hoje Irmã Gorete celebra o dom da vida! Muitas felicidades por mais um ano e que Deus continue a iluminar a sua vida.

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Vós sois a mensagem




MIGUEL, GABRIEL e RAFAEL
santos arcanjos dos Senhor
nós vos invocamos.
Queremos escutar hoje o adejar das vossas asas,
a música que transportais dos espaços.
Eternos caminheiros entre a terra e os céus,
vinde de novo até nós,
atravessando as espadas da noite
e devolvendo às auroras
a esperança que nos iluminará os dias.
Miguel,
anjo dos decisivos combates,
fortalecei as nossas lutas.
Gabriel,
mensageiro das grandes notícias,
ensinai-nos a acolher Jesus.
Rafael,
de cada homem sede companheiro de viagem e sarai as feridas das nossas quedas.
Todos vós,
enviados do Deus de amor,
mais do que mensageiros sois a mensagem da ternura e do cuidado.
Vós nos saciais a sede
do reino já aqui.

Oração da manhã RR

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Deus capacita os escolhidos


Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança

Mt 22,14: "Porque muitos são chamados. MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS".

Confie!!
As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

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500 milhões de Amigos

Estive a nevegar pela net e encontrei um trailer de um filme que nos pode ajudar muito... Muito em quê, perguntam-se vocês? Bem a fazer uma reflexão (e a desejar ver este filme) sobre amigos, redes sociais... e até a ter um objectivo na vida...
Quando queremos muito uma coisa que fazemos? Encostamo-nos numa parede até que ela apareça? Não! Decididamente vamos à luta!!! Arregaçamos as mangas...
Pois... então vamos todos esperar por esta estreia que me parece que acontecerá em Portugal só em Dezembro.


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JMJ 2011 - A Alma de Madrid

Vê este video e começa a desejar estar presente com as Filhas de S. Paulo na JMJ 2011 em Madrid

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DEUS DO IMPOSSÍVEL


“Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar aos destroços do barco e ficar a boiar.
Este sobrevivente foi parar a uma pequena ilha desabitada, fora de qualquer rota de navegação, e novamente agradeceu a Deus.
Com muita dificuldade e com os restos dos destroços, conseguiu montar um pequeno abrigo para se proteger do sol, da chuva, dos animais e também para guardar algo que aos poucos iria adquirir.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia colher ou caçar, agradecia a Deus.
No entanto, um dia quando voltava ao seu abrigo, encontrou-o em chamas, envolto em altas nuvens de fumo.
Terrivelmente desesperado, ele revoltou-se contra Deus. Gritava, chorava, … e disse: “Aconteceu o pior, perdi tudo …!!! Deus, por que fizeste isto comigo? ”
Chorou tanto, que o cansaço o adormeceu profundamente.
No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
“Viemos resgatá-lo”, disseram.
“ Como souberam que eu estava aqui? ” Perguntou.
“ Vimos o seu sinal de fumo!”
É comum sentirmo-nos desencorajados e até mesmo desesperados, quando as coisas correm mal. Mas Deus age em nosso benefício mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembra-te, se algum dia o teu abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal do fumo que fará chegar a ti, A Graça Divina.

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RECOMEÇO DO TRABALHO

Eu te louvo nesta manhã,
Deus de bondade,
Pelo dom maior,
Pelo dom da vida,
Que o teu Jesus quer abundante,
Aberto à largueza da plena humanidade
E ao gozo de toda a criação.

Os recomeços têm sempre encanto,
Mesmo na dor de romper inércias,
Quebrar rotinas,
Sair dos hábitos,
Abandonar os esquemas.

A novidade deste tempo
não permite tranquilidade preguiçosa.

Mas, meu Deus e Pai,
Como observo os trabalhos
De escavar na areia da praia,
A esgravatar, mais dinâmico é o pai do que os filhos,
Também o mais pronto
Para sempre me acompanhar
Nos recomeços
És Tu, meu Deus paternal.

In: Ao Deus de todas as manhãs
Paulinas

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Espírito Santo


" Espírito Santo, concede-nos o dom de levar
a paz onde houver conflitos e de tornar
perceptível, pela nossa vida,
um reflexo da compaixão de Deus.
Sim, concede-nos o dom de amar
e de dizê-lo através da nossa vida."

in, Viver para amar - Irmão Roger, de Taizé

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Nossa Senhora


Tenho ao cimo da escada, de maneira
Que logo, entrando, os olhos me dão nela,

Uma Nossa senhora de madeira

Arrancada a um Calvário de capela.

Põe as mãos com fervor e angústia.
O manto
Cobre-lhe a testa, os ombros, cai composto;
E uma expressão de febre e espanto

Quase lhe afeia o fino rosto.

Mãe das Dores, seus olhos enevoados

Olham, chorosos, fixos, muito além...

E eu, ao passar, detenho os passos apressados,

Peço-lhe:
- "A sua bênção, Mãe!"

Sim, fazemo-nos boa companhia,

E não me assusta a sua dor: quase me apraz.

O filho dessa Mãe nunca mais morre. Aleluia!

Só isto bastaria a me dar paz.

-"Por que choras, Mulher?" - docemente a repreendo,

Mas à minh'alma, então, chega de longe a sua voz

Que eu bem entendo:

-"Não é por Ele..."

-"Eu sei! teus filhos somos nós."


José Régio

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Boa Semana

Olá minhas amigas!!!

Uma boa semana para todas e para quem regressa às aulas, bom regresso!


"Quando sonhas sozinho, é só um sonho.

Quando sonhamos juntos, é o início de uma realidade."

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A rigidez cai muito bem numa pedra, não numa pessoa!

Nas últimas décadas, o nosso mundo passou por mudanças muito profundas que afectaram a nossa maneira de ser. De uma época marcada pela rigidez das leis, dos sistemas políticos e dos costumes, passamos para uma outra época, marcada pela diluição de tudo o que é rígido; do hard (duro) passamos para o soft (macio). De facto, há um pensamento que diz: “A rigidez cai muito bem numa pedra, não numa pessoa”. Então, nada de rigidez, nada de posturas radicais, nada de exigência, nada de «isto ou aquilo»...
É verdade que «a rigidez cai muito bem numa pedra, não numa pessoa”, mas também é verdade que nós nos tornamos pessoas incapazes de firmeza, e a falta de firmeza tem feito de nós pessoas medíocres, volúveis, sem consistência, sem raízes, soltas como folhas secas levadas pelo vento das circunstâncias. Por não termos firmeza connosco mesmos, vivemos fazendo uma série de concessões que nos afastam dos nossos ideais e que tornam cada vez mais frágil a nossa fidelidade.
O evangelho de hoje abre dizendo que «grandes multidões acompanhavam Jesus» (Lc 14,25), grandes multidões que, aos nossos olhos, podem parecer uma massa compacta e firme de discípulos, mas que, aos olhos de Deus, é composta de pessoas frágeis, volúveis, inconsistentes, que um dia deixarão Jesus falando sozinho, alegando: “Essa palavra é muito dura. Quem pode escutá-la?” (Jo 6,60). Está aí um bom questionamento para o início do mês. Muitos gostam de ouvir a Palavra de Deus, mas a ouvem até ao ponto em que lhes interessa ou até ao ponto em que essa Palavra não questiona os seus interesses pessoais. Muitos continuam a ouvir a Palavra, mas desenvolveram dentro de si um sistema de filtragem: absorvem as bênçãos e anulam as exigências; ouvem os apelos de Deus dentro das igrejas, mas são surdas ao seu clamor.
A firmeza de Jesus consiste em nos fazer passar do simples “acompanhar” para o “ser meu discípulo”. Ser discípulo significa unificar a nossa vida em torno de Jesus, tendo com Ele uma intimidade maior do que temos com qualquer outra pessoa e aceitando o facto de que, assim como a cruz não foi um acontecimento acidental na vida de Jesus, mas consequência do seu modo de viver, e da sua fidelidade ao Pai, assim ela faz parte da nossa vida e devemos carregá-la com firmeza, caminhando atrás de Jesus e deixando que Ele nos indique o caminho.
Tem uma boa semana, alicerçada na Palavra de Deus!

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Dia 6


Para começar, temos de vos dar conta que o nosso tema de ontem, sexta-feira, foi ''O Amor.''Este é um tema muito bonito e especial. desta vez tentamos demonstrar o nosso amor por Deus e por todas as nossas amigas.
De manhã fizemos a habitual oração da manhã e segui-se o pequeno almoço. Quando chegámos a nossa casa da missão, estivemos com a Irmã Krystyna a fazer análise do filme que tinhamos visto na noite anterior.
Ainda antes do almoço, a Irmã Sofia propôs-nos meditar, em grupo, o Evangelho.
Depois do almoço delicioso, que como sempre as irmãs preparam para nos, tivemos o nosso último grande desafio.
Esse desafio, consistia em anunciar-mos a Palavra de Deus às pessoas. No nossa opinião, tudo correu bem apesar de termos ficado um pouco desiludidas com as atitudes das pessoas que passavam por nós na rua.
Mais tarde, e enquanto esperevamos pela hora da missa, tivemos um jantar mais especial, com a companhia das irmãs que nos cozinharam pizza muito boa apra nós. (:
Depois de jantarmos estivemos a apresentar às irmãs, o que tinhamos feito durante toda a semana.
Após esse convivio, tivemos a nossa última Oração da Noite e fomos descansar.
Mas afinal, o dia ainda não tinha terminado e juntamente com a Irmã Sandra, a Irmã Sofia preparou-nos uma ''Caça ao Tesouro''.
No fim da ''Caça ao Tesouro'', podemos finalmente descansar e preparar-nos para o dia que se seguia, que infelizmente é o dia da nossa partida.

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Dia da Intimidade


No dia 5 de Agosto levantamo-nos as 7:30h para nos prepararmos para a Oração da Manhã como habitual.
Este dia foi marcado pelo tema da intimidade. Depois da Oração da Manhã e já com a intensidade desta a falar do tema, passamos ao pequeno-almoço. Após o pequeno-almoço dirigimo-nos para a casa da missão e na parte da manhã continuamos a preparação dos programas de Rádio. Chegada a hora de almoçar, comemos e convivemos. Em seguida, chegou o desejado momento dos telemóveis! Depois disto, continuamos o programa e chegamos ao momento de o gravarmos. Na hora do lanhe, já tinhamos tudo gravado.
Após um bom lanche, reunimo-nos novamente e tivemos a ouvir a Irmã Krystyna a explicar-nos como ''ler um filme'' e sabermos avaliá-lo e opinar sobre ele.
Em seguida, viemos para casa para assistir à Eucaristia do Dia. Após a Eucaristia jantamos e após o jantar assistimos ao filme ''Um Sonho Possível''. Todas nós gostamos e algumas até estavam comovidas.
Para terminar o dia, fizemos a nossa habitual Oração da Noite e logo depois fomos dormir.

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O Terceiro Dia


Boa tarde!

No dia 4 de Agosto tivemos um dia em cheio! Cheio de momentos marcantes, uns mais que outros, mas todos carregados de alegria, e, sobretudo, amizade, entre-ajuda e vigilância.

Começamos o dia bem cedinho, às 6 horas da manhã. Fomos ver o nascer do sol ao parque da Bela-Vista! Um dos momentos considerado mais marcante.

Como normalmente, tomamos o pequeno almoço depois de chegarmos! E logo depois dirigimo-nos à "casa da missão", onde acabamos os livros que tinhamos começado no dia anterior.

Á tarde, depois do almoço, chegou a hora do recreio e dos telemóveis. Também ocorreram as tão saborosas conversas com a Ir. Sofia.

Depois das 15.15h., estivemos a aprender tudo o que envolve os programas de rádio com a Ir. Sandra, que seguidamente nos deu a tarefa de fazermos nós também um programa!

Já ao fim da tarde voltamos para casa, onde tivemos a Missa e passado algum tempo jantamos e tivemos uma surpresa, a Irmã Giovanna Maria veio visitar-nos e trouxe bombons que todas nós gostamos. Pouco depois rezamos a oração da noite.

Por fim, o cansaço era tanto que antes das 24.15h. estava tudo a dormir, para que, no dia seguinte a nossa "botija de gás" estivesse carregadinha para mais um dia fabuloso.

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O Segundo Dia


Este foi o dia da cor azul, ou seja, o dia da confiança.

Depois de termos acordado, cedo, como de costume, fomos fazer a nossa oração da manhã, onde partilhamos e aproveitamos para começar o dia a falar para o nosso melhor amigo, Deus.

Após o pequeno almoço, fomos para a nossa "casa da missão", onde tivemos uma palestra com o Senhor Rui sobre como são feitos os livros, e curiosidades sobre os mesmos. Ainda antes do almoço, a irmã Sofia deu-nos a tarefa e o desafio de fazermos um livro.

Depois do almoço começamos a trabalhar nas nossas histórias e sempre que precisavamos de fazer uma pausa, aproveitavamos e ajudavamos no trabalho missionário.

Logo após o lanche preparamos a Eucaristia para que todas participassemos a este momento com Deus. Durante o ofertório todas nós confiamos um objecto que significava muito para nós. No fim da Eucaristia, tivemos o bom jantar preparado, como sempre pelas nossas queridas irmãs.

Mais tarde tivemos um pequeno convívio com as irmãs. Como sempre foi um encontro muito divertido onde não faltava a boa disposição e muita alegria.

No final do nosso preenchido dia, fomos fazer a nossa oração da noite, agradecendo ao Senhor o nosso dia e pedindo que nos desse sempre muita confiança.

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O primeiro dia no Campo de Férias


Chegadas a Lisboa fomos acolhidas pelas Irmãs Paulinas na casa do Prior Velho, onde se situa a editora. Após esse breve momento seguimos para o almoço com muita alegria onde não só comemos como também almoçamos. Ou seja, conjugamos a refeição com o convívio.
Neste dia caracterizado pela cor amarela, correspondente à Alegria, seguimos para uma dinâmica, na qual, de olhos vendados teríamos de imitar o som do animal que nos foi atribuido de modo a encontrarmos os restantes elementos que integravam o grupo. Posteriormente, os elementos do mesmo grupo juntaram-se com o objectivo de se conhecerem melhor e apresentarem-se uns aos outros.
Pelas 17h fomos lanchar e depois, com Irmã Eliete, fomos conhecer o espaço propriamente dito da editora. Regressadas à sala onde nos reunimos, foi-nos entregue o «livrinho» deste campo de férias intitulado «A Cor Paulina na Cultura da Comunicação.»
Em seguida, regressamos a casa onde participamos na Eucaristia presidida pelo Frei Filipe.
Terminada a Eucaristia e após a instalação das jovens nos quartos fomos, uma vez mais, não só comer como jantar.
Depois do jantar tivemos um convivío com as irmãs, apresentando-nos mutuamente. Ficamos também a saber quem era a madrinha de oração de cada uma das jovens.
Finalizamos o nosso dia com a oração da noite após a qual nos retiramos para um merecido descanso.

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Arroteai novas terras

"... arroteai novas terras porque já é tempo de procurar o Senhor..."

Este é um dos desafios que nos faz a liturgia deste dia. Hoje venho desafiar-te a fazer ecoar dentro de ti esta frase: "... arroteai novas terras porque já é tempo de procurar o Senhor..."
O que é que ela sugere na tua vida? Não precisarás também de arrotear novas terras? Que é feito de Deus na tua vida?
Pára um pouco e escuta, no silêncio, o que é sussurrado no teu íntimo.
Se quiseres, partilha conosco este momento, talvez possamos caminhar juntas.

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SALA DE AULA


Numa sala de aula foi realizada uma experiência interessante. A prof. pôs diante dos alunos um quadro e pediu que eles, em trinta linhas, o descrevessem. Tratava-se de uma paisagem rural, com árvores, flores, alguns animais e água. Não era permitido fazer nenhuma pergunta, nem trocar impressões.
Após 45 minutos, a prof. recolheu os trabalhos. Quem os lesse, dificilmente pensaria que tinham sido inspirados no mesmo quadro. Cada aluno projectou um pouco de si naquela paisagem: o estado de alma, as experiências, a emotividade, a sensibilidade artística... tudo havia filtrado a realidade. Eles escreveram aquilo que viam, mas, descreveram também um pouco daquilo que cada um era.
O nosso modo de ser, a nossa história pessoal, é uma espécie de filtro que modifica parcialmente as realidades, para pior ou para melhor. Há pessoas que vêem o mundo com óculos escuros e tudo lhes parece obscuro e sombrio; outras que têm o sol dentro de si e, por isso, vêem todas as paisagens iluminadas. Uma pessoa honesta está mais inclinada para ver honestidade nos outros; uma rancorosa e pessimista vê maldade e negativismo em tudo. Nesse sentido, podemos dizer: «diz-me como julgas e dir-te-ei quem és...» Talvez seja por isso que o Evangelho, sempre sábio, nos aconselha: «Não julgueis...» E, em outra oportunidade: «A medida que usardes com os outros será usada convosco.»

Histórias de vida
Ed. Paulinas

Para Reflectir:

Consideras-te uma pessoa optimista ou pessimista?
Vigias os teus pensamentos e palavras?
Que cor tem o mundo que te rodeia?

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O BOM ODOR DE CRISTO

Conto:

Eram duas roseiras, cada qual a mais bonita. Cresciam juntas, alimentavam-se da mesma terra, do mesmo ar, do mesmo sol. Davam as flores mais belas do jardim.
O sonho de ambas era irradiar beleza, perfume, tornar alguém feliz.
Falavam entre si dos seus desejos.
Um dia, uma das roseiras ficou calada por muito tempo e com um ar de quem estava triste. A outra perguntou-lhe:
- Que se passa contigo, que hoje nem pareces a mesma?
A roseira respondeu:
- Estou muito preocupada porque, desejando tanto dar o que tenho de melhor aos outros, à minha volta sobrevoa um abelhardo, que só fabrica veneno; aos meus pés rasteja a cobra que só mete medo às pessoas. Não quero viver mais neste jardim. Vou murchar e deixar de existir...
A outra roseira disse-lhe:
- Não sejas tonta. Deixa que os maus façam o mal. Nós não podemos deixar de oferecer cor, perfume, alegria aos que se aproximam de nós. Temos de conseguir que o bem seja mais forte que o mal, na certeza que o bem terá a ultima palavra.

Vemos à nossa volta o mal, que se concretiza sobretudo num grande egoísmo.
As pessoas interessam-se apenas com o seu sucesso, o seu poder, o seu dinheiro. É o veneno do egoísmo.
Somos convidados neste dia, a ser como as roseiras: irradiar o bom odor de Cristo. Este «bom odor» concretiza-se numa vida de solidariedade, de ajuda mútua, de compromisso...

Pedrosa Ferreira
Bons dias
Ed. Salesianas

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A Fonte dos Pardais


Era uma vez uma fonte à beira da estrada. Os pardais das árvores vizinhas tinham ali o seu ponto de encontro.
Matavam a sede, tomavam banho, chilreavam uns com os outros.
De semana a semana, vinha um homem, sempre de automóvel, buscar água à fonte. Enchia uma quantidade de garrafões de plástico e, depois, abalava.
Nessas alturas, a pardalada fugia para o poiso das árvores e ficava a observar.
— O que é que ele vai fazer com tanta água? — intrigava-se um pardalito novo.
— Deve ir regar as couves — sugeria um pardal.
— Para regar as couves é pouca — replicava uma velha pardoca, muito conhecedora da vida.
— Então é para ele beber — propunha outro pardal.
— Para ele beber é muita — replicava a velha pardoca.
— Para o que será? — perguntava o pardalito, sem que ninguém soubesse responder-
-lhe.
Decidiu investigar. Voou atrás do automóvel, mas como ainda tinha as asas com pouca força e a estrada era às curvas e contra-curvas, perdeu-lhe o rasto. E perdeu-se.
Esvoaçou ao calhas, até descer sobre um telheiro, junto à estrada. No telheiro havia melões à venda e cebolas e batatas e garrafões de vinho. Alto lá! E também havia garrafões de água, tal e qual os que o homem do automóvel enchia, na fonte dos pardais.
Se o pardal soubesse ler, leria no rótulo dos garrafões:
“ÁGUA DA FONTE DA SAÚDE – Graças a ela, os novos crescem e os velhos não encolhem”.
Aos saltinhos, diante dos garrafões, o pardalito admirava a fotografia do rótulo. Lá estava a fonte, centro da sua vida, e uns passarinhos a beber água no rebordo do tanque. Vendo bem, aquele mais pequeno, à direita, podia ser ele, o pardalito aventureiro.
Muito orgulhoso da sua descoberta, o pardal voou muito alto, tão alto que, lá de cima, viu o telheiro dos garrafões, a estrada às curvas e a fonte da Saúde ou dos pardais, donde ele viera.
Disparou em direcção ao ponto de partida e muito excitado piou para os companheiros:
— Já sei o segredo dos garrafões. O homem anda a vender o nosso retrato mais o retrato da nossa fonte.
— E a água para que serve? — perguntou um companheiro.
— Para segurar o nosso retrato — respondeu, prontamente, o pardalito.

António Torrado

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Uma mulher e a nossa afectividade

O evangelho de hoje, a mulher pecadora (Lc 7,36-50), «fala» da nossa afectividade por meio de uma mulher. Sempre que nós pensamos construir a nossa vida a partir do racional, achando que podemos manter a nossa afectividade «do lado de fora» (quem sabe trancada num armário), ela «entra», mesmo sem ter sido convidada e começa a espalhar o seu perfume, a fazer sentir a sua presença. É a forma que a nossa afectividade encontra para nos dizer que não podemos ignorá-la. Mas o choro desta mulher, conhecida como «pecadora», indica que a nossa afectividade está magoada. A palavra «pecado» significa «errar o alvo». O alvo da nossa afectividade é o desejo de amar e ser amado que todo ser humano traz dentro de si. Mas nessa experiência de amar e ser amado todos nós já magoamos alguém ou fomos magoados por alguém. Todos nós já cometemos erros em lidar com a nossa afectividade. A agravante é que o mundo nos convida a reduzir os nossos afectos a sensações momentâneas de prazer: o importante é ter sensações, experimentar emoções intensas agora, não importando com quem e de que maneira. Depois que essas sensações e emoções passam – e elas sempre passam – sentimo-nos vazios, ao invés de nos sentir como quem amou de verdade e foi amado de verdade por alguém.
O fariseu, no silêncio do seu coração, criticou Jesus por se deixar tocar por uma «pecadora». Por sua vez, Jesus questiona o fato de o fariseu tentar se comportar na frente dele como se não tivesse afectividade: sem água para lavar os pés, sem o beijo da saudação, sem o perfume na cabeça. Quem de nós reza a Deus a partir da sua afectividade e da sua sexualidade, e não apenas a partir da sua cabeça, das suas ideias e dos seus pensamentos, os quais normalmente censuram o que os nossos afectos querem dizer a Deus na oração?
O evangelho de hoje convida a nossa afectividade a se aproximar de Jesus, aquele que viveu a sua afectividade amando a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças, para amar com o coração de Deus cada pessoa. Que Deus te conceda a graça de um diálogo sincero, maduro, reconciliador e redentor com os teus afectos.

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Alegrai-vos Comigo


«Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.»

Sinto que o meu Jesus Se vai aproximando cada vez mais de mim. Permitiu que, nestes dias, eu caísse ao mar, me afundasse na consideração das minhas misérias, da minha soberba, para me fazer compreender mais a imperiosa necessidade que tenho Dele. Quando estava prestes a afundar-me, Jesus, caminhando sobre as águas, veio sorridente ao meu encontro para me salvar. Eu queria dizer-Lhe, como Pedro: «Afasta-Te de mim, que sou um homem pecador» (Lc 5, 8); mas a ternura do Seu coração, a suavidade do Seu tom de voz, advertiu-me: «Não tenhas medo» (Lc 5, 10).

Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa
Diário da Alma, 1901-1903

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Anjo de Portugal


"A pedido do rei Dom Manuel e dos bispos portugueses, o Papa Leão X instituiu em 1504 a festa do «Anjo Custódio do Reino» cujo culto já era antigo em Portugal.
Oficializada a celebração tradicional, Dom Manuel expediu alvarás às Câmaras Municipais a determinar que essas festas em honra do nosso Anjo da Guarda fossem celebradas com a maior solenidade. Na festa do Anjo de Portugal deveriam participar as autoridades e instituições das cidades e vilas além de todo o povo.
Esta celebração manteve o seu esplendor durante os séculos XVI, XVII e XVIII em que Portugal também manteve o seu esplendor e decaiu no século XIX em que Portugal também decaiu.
Por determinação das Ordenações Manuelinas a festa do Anjo de Portugal era equiparada à festa do Corpo de Deus, já então a maior festa religiosa de Portugal, em que toda a nação afirma a sua Fé na presença real de Cristo na eucaristia.
De acordo com o testemunho dos Pastorinhos de Fátima, em 1915 e 1916 o Anjo de Portugal apareceu por diversas vezes a anunciar as aparições de Nossa Senhora nesta sua Terra de Santa Maria e deu aos Pastorinhos a comunhão com o «preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo» como ele próprio declarou.
O culto do Anjo de Portugal teve o seu maior brilho nas cidades de Braga, Coimbra e Évora, e manteve-se na diocese de Braga onde se celebrava a 9 de Julho.
No tempo de Pio XII a festa do Anjo de Portugal foi restaurada para todo o País e transladada para o dia 10 de Junho a fim de que o Dia de Portugal fosse também o Dia do Anjo de Portugal.
Da generalizada devoção ao Anjo de Portugal dão fé muitas representações, sendo especialmente notáveis as imagens do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e da charola do convento de Cristo, em Tomar, a pintura da Misericórdia de Évora e a iluminura do «Livro de Horas de Dom Manuel».
O Anjo de Portugal é, até hoje, o único Anjo da Guarda de um país com culto público oficializado e foi o único Anjo da Guarda de uma nação que apareceu aos homens."

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A Lição da Paciência


Um mandarim que se preparava para desempenhar um importante cargo oficial recebeu a visita de um amigo que lhe foi apresentar as despedidas.
Abraçaram-se e o amigo recomendou-lhe:
— Acima de tudo, no desempenho das tuas importantes funções, nunca percas a paciência.
Prometeu o mandarim que nunca esqueceria este precioso conselho.
Três vezes repetiu o amigo a mesma recomendação, provocando o enfado do mandarim. Quando se preparava para o fazer pela quarta vez, o mandarim exaltou-se e gritou:
— Basta, eu não sou surdo e muito menos sou um imbecil!
Então o amigo, acalmando-o com a mão posta sobre o seu ombro, fez este comentário:
— Podes assim ver como é importante ser paciente. Três vezes ouviste o meu conselho, já não conseguindo dissimular o enfado. À quarta vez não conseguiste controlar a fúria. O que acontecerá quando, no desempenho do teu cargo, tiveres de ser verdadeiramente paciente?
O amigo baixou os olhos para o chão e limitou-se a suspirar.

J. J. Letria
Contos da China antiga
Porto, Ambar, 2002

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Celebra, Multiplica e Partilha


Como o amor de Deus que está atento a todas as necessidades dos homens, “não só ao flagelo da fome, mas também aos anseios mais profundos”, também a “ missão da Igreja” é “celebrar, multiplicar e partilhar o pão da Palavra, da Eucaristia, da solidariedade, da consolação, da verdade e da justiça”,
“A Eucaristia tem sempre um carácter e compromisso social, porque é exigência de comunhão com os outros. E a Igreja, porque vive da Eucaristia, é chamada a saciar as novas fomes e sedes da Humanidade, oferecendo o pão da amizade, da alegria, do perdão, da ternura, do sorriso amigo, da esperança e do serviço gratuito, enfim, a reinventar a solidariedade e a fraternidade”,

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Mais um encontro...

No passado domingo três jovens passaram pela casa das Filhas de S. Paulo em Lisboa para viverem um fim de semana de Retiro, isto é, um encontro consigo mesma e com Jesus.

Cada uma delas sentiu o apelo a se libertar de algumas algemas que ao longo dos seus anos de vida (e são poucos) se foram colocando para se proteger das experiências de sua vida, ou para resguardar a sua própria imagem.
Mas pergunto: Porque é que tu ainda queres proteger a tua própria imagem? Que valor dás aos comentários que os outros fazem a teu respeito?
Ontem uma pessoa na TV, no programa 30 minutos, comentou:
«Se alguém comentar alguma coisa acerca de mim, ainda bem, isto significa que tenho algo que deva ser dito»...
Que este comentário seja um impulso para te arriscares na abertura para os outros!!!

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Tu és Trindade

«Ó Deus tão alto, e tão excelente,
Tão poderoso, tão omnipotente,
Tão misericordioso e tão justo,
Tão oculto e tão presente,
Tão formoso e tão forte,
Estável e incompreensível,
Imutável e tudo mudando,
Nunca novo e nunca antigo,
Inovando tudo e cavando a ruína dos soberbos,
Sem que eles o advirtam;
Sempre em acção e sempre em repouso;
Granjeando sem precisão;
Conduzindo, enchendo e protegendo;
Criando, nutrindo e aperfeiçoando,
Buscando, ainda que nada te falte.
Amas sem paixão,
Ardes sem zelos sem desassossego,
Arrependes-te sem acto doloroso,
Iras-te e estás calmo,
Mudas as obras mas não mudas as resoluções;
Recebes o que encontras,
Sem nunca o ter perdido.
Nunca estás pobre e alegras-te com os lucros;
Jamais avaro e exiges com usura;
Damos-te mais do que pedes,
Para que sejas nosso devedor;
Mas quem é que possui coisa alguma que não seja tua?
Pagas as dívidas, a ninguém devendo;
Perdoas as dívidas sem nada perder.

Que dizemos nós, meu Deus,
Minha vida, minha santa delícia?
Que pode dizer alguém ao falar de ti?»

Tu és Trindade

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Dá-me Senhora

Um pouco da tua força...
para a minha fraqueza.
Um pouco da tua coragem...
para o meu desalento.
Um pouco da tua compreensão...
para o meu problema.
Um pouco da tua rosa...
para o meu espinho.
Um pouco da tua certeza...
para a minha dúvida.
Um pouco do 5teu sol...
para o meu inverno
Um pouco do teu rumo infinito...
para o meu extravio.
Um pouco da tua neve...
para o meu barro.
Um pouco da tua serenidade...
para a minha inquietude.
Um pouco da tua chama...
para o meu gelo.
Um pouco da tua luminosidade...
para a minha noite.
Um pouco da tua alegria...
para a minha tristeza.
Um pouco da tua sabedoria...
para a minha ignorância.
Um pouco do teu amor...
para o meu rancor.
Um pouco da tua pureza...
para o meu pecado.
Um pouco da tua transparência...
para o meu escuro.
Um pouco do teu Filho Deus,
para o teu filho pecador.

Com todos estes “POUCOS”,
Senhora...
EU TEREI TUDO

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NO ESPELHO DAS ESCRITURAS


“Partimos com a vontade de descobrir a figura de Maria nos Evangelhos, para saber o que todos os discípulos de Cristo têm em comum com referência a esta Mãe.
Lendo as passagens em que ela é apresentada, de um Evangelho para outro, temos descoberto um retrato da Mãe de Jesus extremamente rico: mãe, serva, missionária. Mulher da longa oração, pessoa que conduz ao Senhor e igualmente discípula que segue nas pegadas do Filho. Ela é primeira nos diferentes caminhos que levam a Jesus, o Senhor. Ela dá-no-lo nos últimos momentos da sua vida, sinal de que Ele quer que façamos parte da sua família. Ela acolhera Jesus na sua casa por longos anos; agora, o Filho quer que os seus discípulos a acolham nas suas casas, nas suas comunidades, na Igreja, que é a própria família de Jesus. O sim de Maria permitiu que Jesus se tornasse homem e ficasse o irmão universal. Entregando Maria em dom a todos os discípulos, Jesus parece agradecer-lhe: «Tu tens-me permitido ser irmão universal, Eu entrego-te agora a mãe universal.»”.
"Maria dos Evangelhos”

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O Que é o Amor?


Numa sala de aula um aluno levantou-se repentinamente e perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que o aluno merecia uma resposta imediata à questão, mas como estava na hora do recreio, pediu a quatro alunos que dessem uma volta e trouxessem o que mais neles despertasse o sentimento de amor.

Ao voltarem para a sala de aula, disse a professora:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

O primeiro aluno apresentou-se:

- Eu trouxe esta flor; ela é linda como o amor.

O segundo levantou a voz:

- Eu trouxe esta borboleta, com as asas cheias de cores, ricas de encanto como o amor.

O terceiro completou:

- Eu trouxe este passarinho que caiu do ninho. É terno como o amor.

O quarto aluno permaneceu em silêncio, vermelho de vergonha, por não ter trazido nada.

A professora dirigiu-se a ele e perguntou:

- Então querido, não trouxeste nada?

Ele respondeu timidamente:

- Professora, eu vi a flor e senti o seu perfume; pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la na roseira, para que outros sentissem o seu perfume. Vi também a borboleta, leve e colorida; ela parecia ser feliz, livre para voar. Não tive coragem de aprisioná-la, roubando-lhe a liberdade. Vi, ainda, o passarinho, caído entre as folhas; mas, ao subir à árvore, reparei no olhar triste da sua mãe e resolvi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar aquilo que não vemos?

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Encontro de Jovens

A comunidade das Filhas de São Paulo do Funchal acolheram este fim-de-semana um grupinho de jovens que se propuseram para um encontro. Eram só 3, mas de boa qualidade!!!

Foi-lhes proposto uma reflexão sobre as suas necessidades pessoais... e o caminho que cada uma é chamada a fazer com elas rumo à maturidade como pessoas e como cristãs.
Mais tarde olharam também as necessidades de Jesus e como Ele, se por um lado supre a nossas necessidades pessoais com muito equilibrio, por outro chama-nos a ter as suas necessidades, isto é, a «gratificar» somente aquelas que promovem a doação em direcção aos outros e rumo à maturidade interior. Sim! Porque há algumas que não nos fazem mesmo nada crescer, nem promovem o crescimento da convivência sádia e madura nas relações interpessoais.
No domingo... fomos participar na 1ª Jornada Diocesana da Juventude, paricipámos de vários workshops juntamente com outros jovens, entre eles orientação, fotografia, contador de histórias... Foi muito boa a convivência e a diversão com os jovens da diocese, sobretudo a partilha dos dons de cada grupo. Já no final do dia o Bispo, D. António Carrilho, dirigiu-nos umas palavras de incentivo à escuta profunda da Palavra de Deus, que nos interpelava: «Vem e segue-me».
Assim sendo deixo-vos algumas fotos!!!

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E tudo isto acontece... no fundo da gente (5)

(cont.)
O Medo todo contente, foi à casa da Vergonha contar as novidades.
- Sabes que a Coragem disse que queria ser minha amiga?! É que eu disse-lhe que ajudo as pessoas...
- Que bom Medo! Eu também quero ser amiga da Coragem!

- Como é que vais ser amiga da Coragem se estás sempre a chateá-la?!
A Vergonha pensou, pensou, pensou... e depois disse:
- Sabes Medo, quando uma criança está com muita raiva e com vontade de dar um murro na cara dos outros, eu costumo aproximar-me e digo-lhe que pode falar com eles sem os magoar.
- Isso é muito interessante. O que é que tu fazes mais para ajudar os outros, Vergonha?
- Por exemplo, quando uma criança está com muita pressa no bar da escola para comprar o lanche, ela fica com muita vontade de empurrar todos os que estão à sua frente. Então eu chego e digo-lhe que é preciso controlar a pressa, ser bem educada e esperar pela sua vez.
- Isso é muito interessante! Tu ajudas as pessoas a serem gentis e bem educadas!!! Que bom!
- Pois é, Medo. É sobre isso que vou falar com a Coragem...

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E tudo isto acontece... no fundo da gente (4)

(Cont.)
O Medo resolveu ir à casa da Coragem:

- (toc, toc...) Quem é?
- Sou eu, o Medo. Quero falar contigo, quero ser teu amigo.
A Coragem abriu a porta, sem conseguir acreditar no que estava a ouvir.
- Meus Deus, Medo, tu queres ser meu amigo?! Tu és muito chato, pois tens a mania de atrapalhares a vida dos outros. Tu e a Vergonha só se divertiam quando me viam apavorada!!!
- Tens razão, Coragem. Mudei de ideias quando percebi que ficaste forte. E, por favor, eu não sou assim tão chato. Às vezes eu sou até bom e ajudo as pessoas.
- Como assim? Não entendo como tu podes ajudar as outras pessoas com essa tua forma de ser.
- Mas eu ajudo! Por exemplo, eu previno as pessoas quando precisam atravessar a rua, previno as crianças para não brincarem com o lume, nem mesmo se debruçarem excessivamente nas janelas porque isso é muito perigoso!
- Tu fazes isso, Medo?! Tu aconselhas as pessoas a não fazerem coisas perigosas?
Então diante disto a Coragem concordou ser amiga do Medo.

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E tudo isto acontece... no fundo da gente (3)

(Cont...) Desculpem o atraso de dois dias na nossa história... mas as viagens não permitiram a continuação imediata... Segue hoje. Lembram-se que já tinhamos visto a relação da Coragem com a Vergonha... e ainda apareceu pelo meio o Medo... Vamos Continuar?!

A Vergonha e o Medo encontraram-se:
- Olá Medo, tudo bem? Sabes da novidade?!
- Não. O que aconteceu, Vergonha?
- Lembraste da Coragem? Ela decidiu ficar forte e só me tem desobedecido. E vê lá bem... ela já está a conseguir fazer as coisas de que mais gosta!
- O quê? A Coragem, aquela magricela, ficou forte? Eu não acredito!
- Ah é? Vamos então até à casa dela para ver se é mesmo assim!
Quando chegaram tocaram à campainha e a Coragem abriu a porta:
- Boa tarde, Coragem! - Disse o Medo, com a sua voz bem grossa.
- Olá Medo, tudo bem? - O Medo não acreditou no que estava a ouvir.
- Ó Coragem, estás a ver aquele cão raivoso, está a vir na tua direcção e vai morder-te?!
- Estou Medo, mas ele não me morde. O dono disse-me que ele era mansinho e estes dias já lhe fiz uma festinha !
O Medo arregalou os olhos. Não conseguia acreditar no que estava a ouvir. Ao mesmo tempo achou incrível a mudança da Coragem, sobretudo o facto de ela ter conseguido ficar forte.
- Meu Deus Vergonha, a Coragem mudou tão depressa! Eu acho melhor sermos amigos da Coragem!
- Tás doido Medo? Como é que nós vamos ser amigos da Coragem?!
O Medo e a Vergonha conversaram durante horas para pensarem como poderiam ficar amigos da Coragem, já que agora não a conseguiam assustar mais... Eles que sempre lhe tinham conseguido atrapalhar-lhe a vida.
Depois da conversa, o Medo foi brincar com os seus brinquedos favoritos, isto é, com as nuvens e os trovões, visto que era com eles que conseguia assustar muita gente, até mesmo a Coragem.

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E tudo isto acontece... no fundo da gente (2)

(Cont.)...

O Medo era muito amigo da Vergonha. Quanse sempre estavam juntos e adoravam fazer planos para chatear a Coragem. O Medo dizia:
- Coragem, escuta o barulho deste trovão, ah, ah, ah! E olha para aquele monte de nuvens cinzentas, cheias de chuvas e de raios,ah, ah, ah!
E a Coragem ficou encolhinha de medo. Quanto mais a Coragem se assustava, mais o Medo se divertia e se sentia mais poderoso.
Mas... e se a Coragem conseguisse arranjar uma maneira de ter os mesmos poderes do Medo e Vergonha?! Certamente seria mais fácil afastá-los. Se a Coragem ficasse mais forte, o Medo e a Vergonha iriam ficar encolhidinhos num canto.
Então, um dia, a Coragem convidou uma amiga, a Alegria, que adorava fazer com que as pessoas ficassem contentes e sorrissem. As duas fizeram um plano para que o Medo e a Vergonha não conseguissem mais chateá-las. Porque o Medo e a Vergonha faziam com a Alegria as mesmas maldades que faziam com a Coragem.

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